A Sardinha Enlatada

Outra vez estou dentro do coletivo 139 indo para ponta da praia as 14:30 horas dia treze de uma segunda feira do mês de julho

Estou na praça Independência coração do Gonzaga.Agora estou em frente ao Shopem entrando na orla da praia

Olhei o Shopem e pensei poderia descer aqui olhar vitrine hoje tenho dinheiro cartão e poderia comprar

Alguma coisa,mas não vou comprar nada.

Eu tenho tudo que preciso tudo que me faz feliz,por dentro e por fora as vezes sinto vontade de ir

No salão e vou arrumo cabelo e gosto quando falam que estou bonita.mas esse não é meu perfil prefiro ser simples.

Durante muitos anos da minha vida,eu me sentia uma sardinha enlatada,completamente sem respirar,sem pensar,

era simplesmente uma pessoa que não tinha direito de falar.

Ter sua própria opinião,era,como se estivesse ,morta,só servia para ser comida,para mas nada.Então resolvi

Romper o lacre da lata de sardinha e gostei do que vi, percebi ,que não quero ficar dentro da lata, e como um milagre

A sardinha ressuscitou e resolveu nadar,e quando chegou,no mar pensei que ia me afundar.Então, pulei. para a beira do mar

E, comecei a observar e pensei para a lata não quero mas, voltar.Adorei ficar aqui fora.

O que eu quero dizer que ser humano quando não tem sua própria, opinião,que não sabe dizer não,que só pensa pela cabeça dos outros, que durante anos e anos da sua vida,admitem que outra pessoa fale que ela é uma merda,então essa pessoa é uma sardinha enlatada,completamente morta.Eu te peço sai de dentro da lata rompe esse lacre ressuscite e grite mergulhe

No mar bem fundo depois venha para fora do mar, para poder respirar,sonhar,e acreditar que tudo na vida pode mudar e sair do lugar,e faz você e todos em sua volta se encantar,e para lata não vai mas voltar.

Eterna sonhadora eterna aprendiz

Geovana Ferreira
Enviado por Geovana Ferreira em 13/10/2016
Código do texto: T5789975
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