A TROCA DAS BATERIAS DA CALCULADORA (DA VIDA)
A TROCA DAS BATERIAS DA CALCULADORA (DA VIDA)
Fazia eu, contudo, pra conferir o meu tempo de sobrevida, as diversas contas na calculadora HP 12-C. Um pequeno computador à minha mão (assim dizia o professor de matemática financeira).
A maquininha, então, sempre à minha disposição.
Mas à míngua que foi, seus dígitos começaram a piscar de forma intermitente.
Patente, revela o fato (e isso eu já sei) que suas energias já 'apitavam na curva'; estavam a mercê do seu fim, deixando-me assim, sem conferir o meu modesto orçamento.
E as contas? Vencendo, vencendo, vencendo...
E o saldo bancário? Negativo, me aborrecendo, 'borrecendo', 'borrecendo'...
Meio que contrariado por mais uma barreira à frente (a falta da conferência de contas e o gasto de mais uma troca de baterias), fui direto ao pequeno comércio da rua movimentada.
Fui trocar as baterias da calculadora, pois eu necessito ficar com ela ligada à toda sorte, quando eu quiser, ao meu palpite sereno e humano. Afinal, as contas, não deixam de chegar em meu lar.
Falando com a moça-balconista (que era simples e não era comerciante golpista), abri a maquininha e tentei tirar as baterias... sem êxito, muito encaixadas naquela lacuna do seu próprio material.
Mas... trouxe-me a moça a ferramenta inapropriada - a tesoura foi a salvação - mas que ao momento solene era a mais apropriada possível. Sem nenhuma objeção.
E toca-se o ato pra reitrar as baterias... e eu, e ela, depois eu de novo... cutuca daqui, cutuca de lá (lembrei-me do jargão esportivo da televisão)... e deu !
E não é que deu mesmo?
Tiraram-se as baterias ?
Deu-se ao momento a troca ? ... Não...
O que deu foi emoção... pois que ao cutucá-las, elas (as baterias) que talvez estivessem um pouco desencaixadas, revigoraram seus plenos votos d'energia.
A maquininha voltou a funcionar. A todo 'bem-bão' pra se fazer qualquer cálculo que tenha então de ser feito. E dito e feito.
A conclusão?
Pro cotidiano, o nada! Apenas um fato corriqueiro.
Pro pensador, na vida, uma lição:
"quando pensares que suas forças estejam todas já esgotadas, cutuque-as... e elas revigorarão; mostrando que as energias ainda existem - e muito - dentro de você".
A TROCA DAS BATERIAS DA CALCULADORA (DA VIDA)
Fazia eu, contudo, pra conferir o meu tempo de sobrevida, as diversas contas na calculadora HP 12-C. Um pequeno computador à minha mão (assim dizia o professor de matemática financeira).
A maquininha, então, sempre à minha disposição.
Mas à míngua que foi, seus dígitos começaram a piscar de forma intermitente.
Patente, revela o fato (e isso eu já sei) que suas energias já 'apitavam na curva'; estavam a mercê do seu fim, deixando-me assim, sem conferir o meu modesto orçamento.
E as contas? Vencendo, vencendo, vencendo...
E o saldo bancário? Negativo, me aborrecendo, 'borrecendo', 'borrecendo'...
Meio que contrariado por mais uma barreira à frente (a falta da conferência de contas e o gasto de mais uma troca de baterias), fui direto ao pequeno comércio da rua movimentada.
Fui trocar as baterias da calculadora, pois eu necessito ficar com ela ligada à toda sorte, quando eu quiser, ao meu palpite sereno e humano. Afinal, as contas, não deixam de chegar em meu lar.
Falando com a moça-balconista (que era simples e não era comerciante golpista), abri a maquininha e tentei tirar as baterias... sem êxito, muito encaixadas naquela lacuna do seu próprio material.
Mas... trouxe-me a moça a ferramenta inapropriada - a tesoura foi a salvação - mas que ao momento solene era a mais apropriada possível. Sem nenhuma objeção.
E toca-se o ato pra reitrar as baterias... e eu, e ela, depois eu de novo... cutuca daqui, cutuca de lá (lembrei-me do jargão esportivo da televisão)... e deu !
E não é que deu mesmo?
Tiraram-se as baterias ?
Deu-se ao momento a troca ? ... Não...
O que deu foi emoção... pois que ao cutucá-las, elas (as baterias) que talvez estivessem um pouco desencaixadas, revigoraram seus plenos votos d'energia.
A maquininha voltou a funcionar. A todo 'bem-bão' pra se fazer qualquer cálculo que tenha então de ser feito. E dito e feito.
A conclusão?
Pro cotidiano, o nada! Apenas um fato corriqueiro.
Pro pensador, na vida, uma lição:
"quando pensares que suas forças estejam todas já esgotadas, cutuque-as... e elas revigorarão; mostrando que as energias ainda existem - e muito - dentro de você".