O Violinista - Introdução

Encurvo-me perante o precipício de minha vida, chorando lágrimas de sangue, por ser eterno.

Quantos já passaram por mim e eu aqui, continuo sempre a sofrer, muitos querem ser eternos, mas, esta é minha maldição.

Lembro-me até hoje, daquele dia em que vendi minha alma para o diabo, aceitando aquele abraço, com isso a eternidade prometeu-me.

Já estou cansado, a sede de sangue toma conta de mim, as trevas és minha única fortaleza, meu único esconderijo.

As almas que hoje vejo lamentando, são almas que destrui , mas o que posso fazer? se hoje o único grito,gemido que entôo és meu único e último suspiro,nesta eternidade de escuridão.

Leonard Lamoth

Gabriel Souza
Enviado por Gabriel Souza em 25/09/2016
Reeditado em 10/10/2016
Código do texto: T5772067
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