Lar que eu observo.

Sentado aqui observo muitos lutando por dias em trevas por lutas sem sentido e pérfida. Mas sentado aqui também vejo que muitos dos guerreiros choram por aqueles que perderam seu direito de falar que a vida e bela, perdendo sua inocência dos dias de primavera. Não vejo olhos de esperança quando eles marchavam por aquelas terras negras banhada pelo sangue de muitos que lutaram para sobreviver, mas só encontraram ali o fim de suas vidas; _. Será que acharemos nosso lar? Indagou o mais jovem vendo que a caminhada parecia infinita e sem sentido pelas aquelas planícies que exalavam o cheiro de morte, vendo ao horizonte que não havia fim sobre essas terras que por muitas vezes atravessaram para demonstrar seu poder militar sobre lugares que antes felizes hoje atravessa a tristeza como se ela fosse a morte amiga que vem em silencio achar aquele que não precisa mais estar aqui nesse caminho sem fim.

_ Lar? ... riu o mais velho demonstrando o desprezo de estar mais uma vez a frente de um regime que só queria desafiar a morte como se ela fosse um jogador viciado em deter o campeão de suas funções em destruir a esperança de todos os corações sonhadores por amor.

_. Não entendo muito essas palavras, pois já estou aqui a tanto tempo que vejo que meu lar é esse lombo que em cima estou tanto tempo que acho que nem sei mas andar que meu teto são essas estrelas que o caminho só nos mostra uma terra morta por fim de muitas vidas. Mas se um dia vamos chegar a algum lugar que eu venha por lá ficar e não precisar mais olhar nos seus olhos e ver esse sentimento de desespero para perde a vida.... Indagou o mais sábio vendo que aquela pergunta perturbou a muitos que não entendiam que ali era fim e o início de uma jogada da vida sem volta...; _. Ouvi dizer que essas planícies são eternas! .... Né meu velho? ... afirmou no seu questionamento olhando fixo para o sábio como se esperasse uma resposta ranzinza do experiente guerreiro que cavalgava seu imponente e garboso cavalo.... Você tem fé meu jovem? .... Retrucou ele surpreendendo aquele homem que de forma cínica debochou das palavras do sábio... _ sim, tenho sim... respondeu aquele homem que ainda ali estava a observa sem se mostrar ao sábio... _ pois então!!! Agarre-se a ela, dessa vida só levarias sua fé pois a palavras que disseste já não te pertencem mais... todos em silencio observava aquele momento entre o desconhecido e o sábio notando que conforme as palavras iam sendo ditas as planícies não deixavam de ser imponentes mesmo que sua beleza tenha sido de forma cruel varrida e destruídas como se nada que és belo importa.

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