Enciumada, ela exigia saber o nome da mulher que ele dizia ter amado muito, e que segundo ele, havia se afastado e ele não sabia do paradeiro dessa uma. 
História que ele vivia contando e relembrando, deixando a namorada à beira de um ataque de nervos. 
Com o passar do tempo deixou de ser ciúmes ou curiosidade e passou ser uma necessidade, ele precisava falar, confiar nela, a pobre amava tanto esse infiel e mentiroso de carteirinha que necessitava da prova que ele poderia mudar. 
Um dia, acuado, ele decidiu fazer a confissão, mas ao invés de citar o nome verdadeiro, optou por mais uma mentira, mentir era costume para ele, tão normal quanto beber suas pingas diárias. 
Ele disse um nome qualquer em alto e bom som, mal sabia ele que ela logo descobriria a mentira, e pior, descobriria que dessa ele sempre soube o paradeiro. 
Ele teve a coragem de citar o nome de uma amiga já falecida, coitada, desrespeitando de forma mesquinha a memória da pobre mulher, essa deve ter pulado na sepultura de tanta raiva. 
Final da história: Enterrado também foi o namoro e o resquício de esperança que essa pobre mulher apaixonada ainda tinha de ter seu conto de fadas ao lado do homem que ela mais amou na vida. 

Hoje ela é uma figura triste, sabe que deixou para tráz sua alma gêmea, seu único amor verdadeiro, mas aprendeu que o maior de todos os amores deve ser sempre o amor próprio!


Apenas ficção!
Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 14/04/2016
Reeditado em 14/04/2016
Código do texto: T5604855
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