Uma Rosa para Berlim - VALKYRIAS ESQUECIDAS V

Tiros de manhã cedo. Começa a clarear e mais tiros. Estamos entre escombros

e nos entocamos. Prestamos atenção em quem e de onde vem. Vejo um avião so

brevoando a região. Mais tiros e o avião dá um rasante abrindo fogo.

- O avião é americano e atiram em tropas que deve ser alemã ! - grito mirando.

- Derrubem o avião ! - Grita Gerda Mende atirando no avião que nos vê e abre fogo

tentando nos acertar. Disparamos e o derrubamos. O avião bate no chão e explode

matando o piloto. Começo a ver soldados da SS se aproximando. É o grupo que se

separou de nós. O oficial se aproxima e nos sauda.

- Heil Hitler !

- Heil Hitler ! - respondemos de imediato.

- Excelente pontaria a de vocês !

-Fizemos o que precisava .- Respondo olhando todo seu grupamento.

- Temos missão importante a realizar - fala ele nos olhando dos pés a cabeça-

Do geito que estão...serão de grande utilidade em meu plano.

- Do que se trata? - perguntou a tenente Hertha se aproximando.

- consegui informações de que preparam uma operação em Wesel . Temos que

avisar o comando do fato.

- Como faremos isso ?- pergunto séria - estamos atrás das linhas inimigas !

- Planejei tudo ! Vocês seguirão até uma unidade móvel Americana próxima. Vão

se apresentar como civíis e se infiltrar. Chegaremos de assalto e destruiremos a

base de comunicação. Antes obrigo o soldado a passar uma informação. Esta

dá salvo conduto a uma unidade que partirá de encontro a Waffen com destino a

Wesel. Operação Varsity é o codinome e nos deixarão passar .

O coronel se retira com Hertha para um local separado e, pouco depois, parti

mos para o sul e, 2 horas depois, deixamos as armas com a SS ao avistarmos u

ma unidade móvel dos Americanos. Nos aproximamos como aldeãs a procura

de comida. E isso chama a atenção deles que pedem para avançarmos de mãos

para o alto. O que fazemos prontamente. Nos olham atentamente e nos revistam.

Há dezenas de caminhões e jipes. Ficamos no centro do acampamento enquanto

aguardamos alguém chegar. Vejo muita curiosidade e desleixo quanto a seguran

ça . Ficam curiosos e desatentos a tudo.

Tiros e mais tiros e deitamos no chão. Americanos correndo para todos os la

dos e procurando a posição dos tiros. É tanto desleixo que saimos empurrando

os soldados e tomamos as armas. Começamos a atacar e os America os ficam

atordoados e perdidos. Atiramos em todos e quase temos luta corporal. A Waffen

SS cerca tudo e em pouco tempo tudo está rendido. Soldados Americanos estão

deitados enquanto passamos a comer tudo e com vontade.

- Vistam os uniformes deles ! - disse nosso comandante - se passarão por solda

dos Americanos . Prendam os cabelos.

Em pouco tempo, nós mulheres, estamos como soldados Americanos. Cabelos

presos por dentro da jaqueta e dentro do capacete. Embarcamos mas, antes é cor

tado todo o meio de comunicação e acesso rápido para informar do ocorrido.

20 caminhões partem com alguns Americanos como trunfo. Inclusive um coronel.

A Waffen SS está camuflada com bons atiradores à postos.

O dia 14 de março de 1945 já passa do meio dia e avançamos bem rápido.

- Como vamos passar ? - pergunto a tenente Hertha a meu lado.

- O coronel Hildr decodificou uns códigos e os usaram como salvo conduto.

Para qualquer efeito somos da operação Varsity que vai agir lá pelo dia 17 ou 18

deste mês. Coisa secreta e que dá pleno acesso ao nosso grupo. Para todo efei

to somos voluntários de uma missão suicida conhecida de poucos.

Ela fica muda e tudo silencia pois, passamos por uma unidade Inglesa que fica

a nos observar com bastante cautela. Estamos rumo a Wesel e nos aproximan

do da frente de combate.