Uma Rosa para Berlim - VALKYRIAS ESQUECIDAS II

Avançamos até o mais alto e paramos. As árvores nos encobrem , apesar de

algumas estarem destruidas. Alizée observa o lugar ermo, isolado e com algumas

cavernas e fala :

- Se alguém quiser ficar por aqui é só falar pois, é território Alemão e ninguém vi

rá atrás !

- Até porque um grupo vai continuar e atrair a caçada ! - fala Marija se juntando

a ela - logo, com a guerra terminando, poderão ficar aqui por uns anos.

- Exato ! - fala Nina Hübner se colocando do meu lado - se alguém quiser ficar a

qui, ficarão protegidas.

- É minha região e eu conheço tudo aqui ! - disse uma Alemã de uns 30 anos le

vantando uma das mãos - tenho minha casa e...depois que tudo se a almar, pode

rão ficar na minha casa e serão vistas como minhas parentes.- e se dirige para

uma caverna bem ampla com cápsulas caidas - sei onde tem comida !

E todas as Francesas vão atrás . Alizée me olha e fala :

- Boa sorte para vocês ! - e me abraça - vão com os Deuses e Deusas.

Algumas Alemãs fazem o mesmo e ficamos reduzidas a 52 combatentes que que

rem seguir adiante.

Nos despedimos e partimos rapidamente pois, a manhã do dia 13 já se vai .

Descemos o morro e vemos aviões passando baixo. Talvez nos procuram. Ou não!

Apertamos o passo e chegamos em uma clareira. Os aviões continuam sobrevoan

do a região.

- Estão atrás de nós ! - disse Lili se escondendo - temos que atraí-los ou chega

rão em nossas amigas na montanha.

- Sabe o que isso significa , menina ?- pergunta Lale muito séria.

- Que vão saber onde estamos e teremos tropas nos caçando ! - falo séria.

- Mas salvaremos nossas a amigas nas montanhas ! - lembra Maria Klara. Sorri.

- Farei um disparo e corremos em dois grupos paralelamente. O grupo visado cor

re para se proteger e o outro abre fogo quando voarem baixo. Nunca atirem neles,

mas 3 aviões à frente. Começaremos a correr sempre para leste atraindo eles.

Disparo seguidamente e o grupo se divide. Corremos em campo aberto e o outro

entre árvores e pedras. Três aviões respondem e nos idetificam.

- Nos viram ! - grita Erna na minha frente.

Levo o grupo para perto de umas pedras e olho para o alto vendo um dos caças

dar vôo rasante em nossa direção. Abrimos fogo certeiro e ele se levanta alvejado

tentando escapar. O outro grupo fecha o cerco e o acerta . Faz parafuso cai.

O piloto salta mas é pego pelos estilhaços. Começamos a correr rumo a leste mos

trando muito bem nosso objetivo para eles. Abrem fogo em nós com um rasante

perigoso e quase bate na copa das árvores. Atiramos à vontade e o outro grupo

o acerta em cheio. O outro caça percebe a manobra e tenta alvejar o outro grupo.

Centramos fogo nele ele foge instantâneamante. Nos juntamos e corremos sem

pre para lste, chegando em uma auto-estrada. Isso para deixar bem claro o que

faremos. Rumamos em direção a Berlim. Fugindo e nos distanciando do Reno.

E o avião volta com rajadas perigosíssimas. Nos jogamos para fora da estrada.

Ele dá um rasante atirando sem nos acertar mas, fingimos estar sendo alvejadas.

Caimos e ficamos esperando a volta dele. Um pequeo grupo liderado por Erna fo

ge como tática e o avião vai atrás. Atira e elas fingem que foram alvejadase ape

nas duas correm entre as árvores saindo do alcance dele. E ele se dá por satisfei

to e some no horizonte. Levantamos e nos juntamos ao abrigo dasárvores.

- Me deu fome ! - Disse Gerda Mende rindo - penso nas couves brancas que tem

aqui perto. Há maçãs e comida a uma hora daqui. Povoado de comerciantes.

- Podemos ir até lá ? - pergunto desconfiada .

- Um grupo se entoca e o outro cobre ! - disse Gerda Maria muito séria.

- se fica 1 hora daqui...devemos acelerar !- disse Maria Klara começando a andar.

Gerda Mende assume a liderança e segue à frente do grupo. Seguimos sempre

protegidas pela natureza. O sol está virando e continuamos. Um sol fraco e frio.