O fim de uma era

De repente, sem motivo, todos sentiram a fome... o que era aquilo?... O que era aquilo? Que por mais que um indivíduo se alimentasse, que por mais que uma nação se alimentasse, agora, ninguém mais podia acabar com as dores da fome?... O que estava acontecendo com aquele mundo?

"Se alguém tem que ficar sem comer, que fiquem todos os vagabundos, velhos, doentes, presos e inadimplentes que, aliás, sempre foram o motivo da calamidade de nossa sociedade!" Dizia um sábio... Falava outro: "Se o problema for a falta de nutrientes; podemos plantar algumas moedas para recompensar a terra!"

Mas não adiantava, aquilo era insubornável, o problema era tão insaciável, que por mais que o alimento fosse ingerido por um homem, para todos: aquela dor só vinha piorar... desta vez, o vazio não só atacava nos domingos e nos feriados, como também: todo dia, segundo e lugar.

E assim, após tanto, após plantar e colher a desgraça, junto com a população... impérios, empresas, governos e reinados; caíram a ponto de se dizimar.

Enfim, com o término de uma última grande guerra, enquanto aquele mundo se acabava, trocando tiros, ali: estavam os dois únicos sobreviventes, dois homens, dois inimigos que, no meio daquele conflito; não demorariam a compreender (((que igual antes do surto))) só que no momento em que ambos estivessem alimentados, nenhum mal, nenhuma dor poderia os assolar... Afinal! Nada daquilo teve a ver com estomago.

John Kuallquer
Enviado por John Kuallquer em 07/03/2016
Reeditado em 07/03/2016
Código do texto: T5566532
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