Uma Rosa para Berlim - Teatro de guerra 2
Tanques T-34 começam a fazer estragos irreparáveis . Somos forçadas a sair
da frente de batalha pois, 5 garotas morrem com tiro de canhão. Há uma tentativa
de reação mas, os Russos atacam com muita ferocidade e o inverno é nosso ini
migo. Meu grupo se atrasa e caimos de frente com a infantaria Russa. Muitos ti
ros de ambos os lados . Escorrego e saio deslizando por um pequeno morro. Um
capitão tenta impedir nosso recuo.
- Covardes ! Não recuem ! Dêem suas vidas !
Nada ouvimos e recuamos. Conosco recua todo um regimento de infantaria. To
do o efetivo de frente de carros de combate fica anulado com o frio. Não há mui
to o que fazer. À noite descansamos um pouco e lutamos contra ataque da avia
ção Russa. Não conseguimos reagir . Fugimos para o oeste. Toda a nossa tropa
começa a recuar e, no dia 7 de janeiro fico sabendo que estamos fora de Moscou
e continuamos a recuar . Meu grupo está pela metade pois, 8 garotas morreram e
18 estão feridas . São devolvidas para Berlim. Felízes delas pois, vão descansar.
Somos colocadas em um comboio que parte para o sul. Somos um total de 1000
Combatentes. Os caminhões seguem escoltados por jipes com metralhadoras
anti-aéreas. Pneus preparados para o inverno. Ao fim da tarde somos localizados
pela aviação Russa e somos atacados.
- Para baixo das árvores ...todos ! - grita um coronel dando o exemplo .
As metralhadoras disparam seguidamente e um dos aviões é alvejado e cai. Mais
ataque aéreo e resposta fulminante. 2 aviões restante deixa o ataque e vão em
bora. Ouço disparos de canhões e vejo fumaça no céu. Seguimos viajem bem
mais tranquila. A noite chega e o comandante grita.
- hoje é dia 10 e temos que está nos arredores da Criméia o quanto antes !
- Vou mandar revezar o pessoal de sentinela , coronel Krammer !
- Já devia ter feito isso, capitão Klaus ! - retrucou o coronel entrando no veículo .
Estou viajando ao lado de Gerda e me encosto nela. Durmo pois, estou cansada.
Pela manhã estamos em um lugar bem arborizado. Mais tarde entramos em uma
vila onde as pessoas nos olham como animais. Há soldados alemães patrulhan
do a vila e somos saudados com muito respeito.
Chega a noite e paramos para descansar. Isso cica ao lado de uma montanha
que nos protege de qualquer surpresa. Manhã do dia 12 e o coronel Krammer
está muito nervoso.
- Estão nos esperando na Criméia e estamos demorando muito. Vamos acelerar
e chegar de noite. Não quero mais redução de velocidade.
E assim partimos com mais velocidade e, entramos na Criméia de noite. Está
menos frio do que no norte. O comboio estaciona em um acampamento de solda
dos da SS com alguns Panzer e nós mulheres somos colocadas ao lado de um
acampamento feminino de apoio. Mulheres que tem mais tempo de ação militar
de apoio. Tomamos banho e vamos dormir mais tranquilas.