A herança

Um poderoso homem rico havia falecido, e como testamento, deixou repartido toda a fortuna para os seus dois únicos filhos.

O primeiro: pegou toda sua parte correspondente a mesma, e construiu a muralha mais gigantesca e esplendorosa que aquele mundo um dia viu... porém, só não contava que toda a sua economia, agora; mal sobrara para fazer um barraco adentro de sua fortaleza.

Já o segundo, por sua vez, pegou toda a sua parte, e num terreno ao lado, construiu o palácio mais esplendoroso que aquele mundo um dia viu... porém, só não contava que toda sua fortuna, agora; mal sobrara para colocar um cercado em volta do seu castelo, sem portas.

...

No fim, o que era para ser considerado como os dois símbolos da

imponência, acabou se tornando: os dois símbolos da estupidez

humana... então, a herança acabou servindo, para a muralha ser o

cultivo dos matos, lacraias e cobras... e o castelo, invadido, se tornar

o verdadeiro palco de guerra entre todos os degenerados.

John Kuallquer
Enviado por John Kuallquer em 29/02/2016
Reeditado em 20/03/2016
Código do texto: T5559470
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