Na janela

Carlos se via distante, a pouco lhe passara uma crise , onde em si estruturou um vazio, ornamentado por angustias mofadas pingando sobre o patio do silencio retinindo a cada gota a questão funcional do teu existir.Nada era tudo , e nisso acobertava a ideia no principio da incerteza, um limbo caduco em que junto as gotas alagava o liso marfim sólido do patio racional , e a cada passo a cadencia de queda era continua.porém , súbito se deflagrou em furia contra a si mesmo.

"qual motivo , e qual razão da contração do ser , qual fuga à união de livros absurdos perambulando por ai , moribundos no que se corrói na necessidade. Estomago,estomago,são assim famintos por algo que nem se é o que diz, vomitam em volúpia demasia , e comem.decadentes, errantes e asquerosos, ,mas qual valor tem esse feixe de luz de agonias?qual sentido tem esse anjo sem asas tramar sua queda onde poucos saíram do chão? o prazer de ter mais , de gozar mais das coisas pacatas que envolvem uma circunferência , sexo , e sexo, quero coisas novas, novos gozos, novas fomes, quero mais , mais e não menos, pois menos é cientifico , algo messado pelo devaneio da certeza, quero a incerteza certa de ter mais , e faço , e mato , e roubo e mato e prendo , quero dinheiro e prazer e no fim , o que eu quero ?o que tenho no apagar da vela alem de ceras desmanchadas de um fogo muitas vezes não vistas ou que nem sequer alumiou um quarto? o que há na emoção de tua carne paixão que se espasma de tanto uso , uso estupidamente fadigado? e mordo , e soco , fúria , fúria, minha essência não é primitiva, que me perdoe os primatas de tal titulo ao nossos erros,pouca de nossas ações banais , transfigurações de belezas e simpatia tem concisão com ti belo macaco, minha fúria vem da energia de meu astro que sempre quer implodir, meu amor vem da gravidade que sempre quer atrair, meus erro são estilhaços meteóricos caindo por ai, minha sina é a estrela negra que sempre vem te despir. o que há nessas criaturas , erradas e levianas , fazendo da mentem como a criança ao seu brinquedo, que de instrumento é fuga engajada à realidade que é o não saber nada, eu crio e desenvolvo a liberdade presa do meu eu m livre estou na lei do homem, preso estou na lei natural? somos incrivelmente errados e simétricos, perfeitos e perverso, o sim e o não de uma folha aos ventos, voando precisa na contradição."

Os olhos bilhosamente fixos ao nada, absorto , declinava mais.a mão entre o rosto apoiava o espanto do momento, por mão tremulas." mas somos preenchidos , insanos mas preenchidos, mesmos que de duvidas e nada somos tudo, menos vazio"

Em seguida setou entre o acolchoado colchonete, deu-se ao fogo , o trago, a reflexão na fumaça que pairava , densa e carregada que num átimo se soltou , apagou, sobrou e olhou.

"nada fez e nem fara aquela fumaça, apresentou-sem, marcou e foi,vivida com uma fração de existência minha, um ar expelido que nada tinha porem tudo tinha, minhas questões e respostas, talvez se foram num trago e seu sopro. o que eu poderia ter feio, ter apreciado melhor, já que pouco respiro o que me vive melhor teria ao que me mata .

E Carlos criou especulou dali , entre a janela , o que passara entre as faces do homem que fumava.

TVeiga
Enviado por TVeiga em 26/02/2016
Reeditado em 26/02/2016
Código do texto: T5556494
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