Uma Rosa para Berlim - Vida no presídio

Depois que comemos aquela comida, somos leva

das por Eva para o banheiro nos fundos. Limpos mas,

bem simples . Coletivos com pequenas divisórias.

Nosso aposento é um quarto com 5 beliche. São 5

aposentos com meninas. Há um corredor que passa

na frente da entrada dos 5 aposentos. Muitas meni

nas da liga. Vejo pelo uniforme. Recebemos nosso

saco com nossas roupas que recolheram em nossas

casas. Ficamos no aposento. Marija está triste e pen

sativa. Lili chora e Lale edtá com cara de decrpciona

da. Erna edtá calada e se deita tapando os olhos.

Passando algum tempo, somos retiradas do alo

jamento e levadas para uma plantação de vrrduras.

Lá tem outras gatotas que limpam o terreno e colhem

algumas verduras : couve e couve branca ( repolho)

e batatas. Colocam em caixas.

- Seremos escravas ? - Pergunta Lili preocupada.

- Não ! - disse um soldado bem armado que nos a

companha - isso é apenas para espariar a cabeça de

Vocês ! - solta uma gargalhada - sempre há outras

coisas para fazerem - e aponta para um paiol - ve

nham comigo ! - e nos leva até o paiol onde é coloca

do os legumes e verduras - este é o local onde deverá

ficar o alimento recolhido. Vocês vão trazê-los para

cá depois de colhidos. A tarde de hone é apenas pa

ra apresentá-las ao seus novos modos de vida.

Ele solta uma gargalhada jocosa. E nós somos leva

das de volta.

Anoitece e tomamos banho. Todas as garotas

se respeitam e todas somos educadas. Talvez, se

tivermos bom comportamento, poderemos sair dali.

E assim segue todo o mês de janeiro. Meu grupo

pega as batatas e couves colocadas em caixas e de

pois levamos para o paiól. De lá são levadas para

outro lugar drsconhecido. Somos em 100 garotas.

50 em cada galpão . A maioria renegadas da liga fe

minina. Poucas judias . Algumas ciganas. Umas Rus

sas e Francesas. Ninguém vem nos ver. Lale Gräfe

está decepcionada pois, não apareceu ninhuém

para retirar ela dali. Sigrun fica conversando com to

das e parece ser muito querida. Eu apenas levo a vi

da como devo, para não ser punida. Eva saiu do lugar

após fazer um certo acordo que não sei qual. Me o

lham muito e cochicham algo. No começo de feve

reiro ocorre o socorro para várias garotas. Umas pou

cas ficam e parece que nossa punição terminou pois,

Somos retiradas dali em caminhões e levadas para

Berlim. Vejo homens presos nos substituindo. Alegro

em vêr alguns pais recolhendo suas filhas. Lale con

tinua triste pois, ninguém apareceu.

O comboio chega em Berlim e sinto o cheiro de

cidade e fico mais alegre. Isso ocorre no dia 5 de

fevereiro de 1941. Estou mais feliz por vêr gente.

Sigrun está do meu lado direito e Marija no meu lado

esquerdo. Erna bem na minha frente. O comboio

passa por uma avenida bem movimenrada. Sorrio.