Se melhorar, estraga.
Conto VI - Série: Ditados populares
Até ali só conhecera a felicidade, o mar de rosas e chaves de ouro na solução de problemas, que no seu caso eram quase nada.
Estava só no começo de sua história. No começo de sua juventude. No começo de seus planos de ser eternamente feliz.
E, principalmente, ela Maria, estava no começo de seu namoro.
Ah, o primeiro amor. Que a todos renova, dá estímulos, ânimo e sensibilidade. Ou seja, um enorme coração cheio de ternura e solidariedade aos tão felizes quanto aos jovens enamorado.
- Pensando bem, diz Maria: Isso é que é felicidade - aquele dia tão esperado era agora o dia de seu casamento.
Sim, e não havia nada a melhorar, senão estragaria tanta felicidade.
Daí pra frente de fato tudo seria um mar de rosas. Uma casa pequena, mas floria. Uma noiva eternamente jovem e um amor sem fim.
E assim foi. Dançou muito na noite do casamento e sua vida foi um conto de fadas, porque ela assim o quis e fez tudo para que assim fosse.
- O que? Qual a data da história? Quando aconteceu? Com quem?
- Não sei o porquê de tantas perguntas. Afinal, esta é uma história atemporal.
- Você é o protagonista de seu próprio destino.
- Então que tal começar a dar tudo certo, a partir de você?