lua azul, rascunho 1 (baseado em fatos reais)

a criança nasceu , a criança nasceu, ! o grito ecoava cortando o silencio campesino da vila rural de agropontes, era a Amelinha , uma menininha de uns 9 anos, correndo pela estradinha poeirenta que ia da casa da dona ermenegilda, de onde ela vinha até a roça do arado l onde em cooperativa os homens mulheres , crianças e adolescentes do vilarejo trabalhavam de sol a sol para conseguir o sustento, lá de longe , seu pedroso , ouviu, e depois os outros , todo mundo começou a rir, a Amelinha era muito engraçada, ela gostava de ver as crianças nascendo pelas mãos da parteira da agrovila, a dona joana, e já tinha dito que ia ser a primeira que ia dar a noticia, e aquela criança era especial era a priminha dela, filha única do seu pedroso, primeira filha, que acabava de nascer, ele tirou o chapeuzão de palha da cabeça e com os braços enxugou o rosto e olho par os lados com um largo e belo sorriso de pai ,logo estava sendo encoberto por abraços e felicitações dos outros que estavam na roça junto com ele, o dia estava bonito, de muito sol, e já varias horas , todo mundo trabalhava ali, na plantação de onde o trabalho e o resultado era de todos, Amelinha se chegou e deram passagem pra ela comunicar quase ofegante, - tio ! a Léo nasceu, ! mais risos , léo era o nome de uma cabritinha que a amelia tinha e a pequena cismou que o nome da prima ia ser léo, ela achava bonito, e durante a gravidez , sempre que conversava com ao bebe no ventre da mãe, e chamava léo, a criança se agitava, ai ele cismou de vez que ia seé léo o nome da criança, todo mundo sabia disso e ria a valer dela ir logo falando o nome dela, mesmo sem os pais terem decidido nada, pedroso , com olhos rasos d'água, se abaixou pegou ela no colo- então vamos lá ver a léo, bora pessoal , minha filha nasceu , hoje ninguém trabalha, vamos comemorar, - gritos de genuína alegria se misturaram a mais felicitações e comentários de alegria, era assim que era a agrovila, praticamente uma família, apesar de não haver parentesco entre as famílias que moravam naquele lugar tão distante da cidade, ali todos eram migrantes de outras regiões, premidos pela fome e pela seca, os pais deles vieram bater ali, numa terra fértil que dava muitas frutas e legumes, e por lá ficaram, e dai surgiu agrovila do quentão, que nem aparecer no mapa do estado do pará aparecia, mas ninguém se importava era o mundo deles, de um belo por do sol, e rios gelados chamados igarapés, e florestas altas feito montanhas, noites forradas de estrelas e sons da mata que ninguém tinha coragem de dizer o que seriam, um mundo a parte, pobre,e feliz..

paraense
Enviado por paraense em 04/01/2016
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