O ANIVERSÁRIO DE ANA
Era para ser um dia especial, Ana completava seus dezoito anos, mas estava sendo um dia normal tanto quanto os outros. O dia era para ser feliz com ligações a felicitando, com presentes devido a data tão esperada. Aparentemente ela estava feliz, mas seu interior estava tristonho porque as pessoas mais importantes da sua vida haviam esquecidos do seu aniversário. Nos últimos dias ela comemorava e criava expectativa boas, desejando momentos alegres e coloridos, infelizmente o dia passou cinzento e dolorido.
Conversava com seus pais, seus amigos, todos pareciam aéreos, falavam assuntos sem nexo. Ana comentava sobre datas importantes para ver se alguém lembra que data era; quando ela dizia que era seu dia as pessoas simplesmente não davam importância e continuavam seus afazeres.
Para espairecer Ana resolveu ir ao shopping dar uma volta, comprar um presente e presentear a si mesma, já que ninguém lembrou dela. Pegou as chaves foi até o carro; que falta de sorte pneu furado; Ops! Vacilou nem dirigir ela sabe; pegou o celular para chamar um taxi, começou a ligar o telefone se apaga; que droga! Bateria estava descarregada; resolveu ir a pé eram só algumas quadras. Deixou o celular carregando, tirou o salto, calçou o tênis e foi andando. Dobrou a esquina faltando uma quadra para chegar no shopping, foi desviar a calçada molhada pisou numa poça encharcando o tênis, para ajudar passou um carro lhe jogando lama. Ana voltou para casa praguejando, pois, seu dia não era seu dia de sorte.
Ana chegou no portão de casa, mas não pode entrar, esqueceu as chaves junto com o celular, tocou a campainha ninguém atendeu, todos haviam saído, ela acha estranho o acontecido porque sempre há alguém em casa. Sem chaves, sem celular, toda suja e molhada Ana não sabe o que fazer, sentou-se no meio fio e chorou.
Minutos mais tarde a mãe de Ana chega toda preocupada com ela, a recolhe pedindo para que tome banho e se arrume para logo mais saírem. Ela mesmo chateada com seu dia tomou banho tranquilamente e se arrumou, mal sabia o que iria acontecer para o seu dia terminar. Pronta, Ana desceu as escadas com os sapatos na mão, pois detestava descer as escadas de saltos, tinha medo de virar o pé; como de costume dirigiu-se a sala para sentar-se no sofá e calçar os saltos, quando levou o maior susto. A sala estava toda enfeitada, sua família e amigos não tinham esquecido dela, fizeram-lhe uma linda festa surpresa de aniversário.