ABANA PEIDO
Conto de:
Conto de:
Flávio Cavalcante
Desde criança ele sempre foi grandão desses garotos que chamavam a atenção de todos por ser diferente dos outros garotos de sua idade e no bairro onde ele morava todos o conheciam por tira coco sem vara e este apelido o acompanhou até adulto. O bulling fazia parte de sua vida. Ele também nunca deu ouvidos às chacotas dos seus coleguinhas. Levava aquela agitação com naturalidade.
Cícero era o seu verdadeiro nome e todos no lugar o conheciam como Cicinho. Realmente ele tinha uma anomalia de nascença. Seus braços eram desproporcionais à normalidade do seu corpo. Quando ele dançava devido ao peso dos dois braços dava a impressão de que ele abanava peido quando andava e este foi o seu último apelido que também não lhe incomodava em nada, mas o acompanhou até adulto.
Cicinho tinha um coração puro e uma alma nobre. Às vezes fico a me perguntar por que será que o ser humano quando tem alguma diferença dos demais sempre tendem a ser mais humildes e caridosos?
Às vezes de onde menos se espera é aonde sai o coelho. Cicinho por ser desengonçado fazia coisas que muitas pessoas consideradas normais não conseguiam fazer. E um fato que marcou a vida desse jovem rapaz foi a que mais lhe seu sorte. Abana peido ainda não estava na sua lista de apelidos, mas já sabia que este último era mais provável permanecer na sua vida. O tempo foi passando e ninguém na cidade conhecia o Cicinho e sim o abana peido. Lamentavelmente isso acontece com muitas pessoas indefesas no mundo. As pessoas parecem perder a noção de respeito uma pelas outras.
Cicinho abana peido era diferente de qualquer outro ser humano que se diz o todo perfeito. Ele vivia pra fazer caridade. Enxergava o mundo como uma passagem rápida para semear uma boa semente para depois voltarmos para casa de fato de onde viemos. Apesar de não falar muito de sua vida pessoal, ele era extraordinariamente extrovertido e engraçado. O sonho desse rapaz era fazer a alegria da criançada no Natal. E alguns amigos realizaram o desejo do rapaz desengonçado. Só que fizeram de uma forma bem diferente. O abana peido achava de fato que ele ia fazer a alegria da criançada trajado de papai Noel e muitos presentes para ele distribuir. O que ele não contava era o que os amigos estavam aprontando. Todos se trajaram de papai Noel e cada um trouxe uma sacola de presente para o Cicinho que ao cair na real que o feitiço virou em cima do feiticeiro, não conseguiu segurar as lágrimas e todos se confraternizaram, o abraçando num momento de muita emoção.
O momento mais emocionante da festa foi quando o abana peido delatou que sempre acreditou no papai Noel, mas, nunca recebeu nenhum presente dele. Era notória a felicidade no rosto do pobre rapaz. As crianças fizeram a alegria contagiar aquele ambiente e todos ficaram muito felizes.
Cícero era o seu verdadeiro nome e todos no lugar o conheciam como Cicinho. Realmente ele tinha uma anomalia de nascença. Seus braços eram desproporcionais à normalidade do seu corpo. Quando ele dançava devido ao peso dos dois braços dava a impressão de que ele abanava peido quando andava e este foi o seu último apelido que também não lhe incomodava em nada, mas o acompanhou até adulto.
Cicinho tinha um coração puro e uma alma nobre. Às vezes fico a me perguntar por que será que o ser humano quando tem alguma diferença dos demais sempre tendem a ser mais humildes e caridosos?
Às vezes de onde menos se espera é aonde sai o coelho. Cicinho por ser desengonçado fazia coisas que muitas pessoas consideradas normais não conseguiam fazer. E um fato que marcou a vida desse jovem rapaz foi a que mais lhe seu sorte. Abana peido ainda não estava na sua lista de apelidos, mas já sabia que este último era mais provável permanecer na sua vida. O tempo foi passando e ninguém na cidade conhecia o Cicinho e sim o abana peido. Lamentavelmente isso acontece com muitas pessoas indefesas no mundo. As pessoas parecem perder a noção de respeito uma pelas outras.
Cicinho abana peido era diferente de qualquer outro ser humano que se diz o todo perfeito. Ele vivia pra fazer caridade. Enxergava o mundo como uma passagem rápida para semear uma boa semente para depois voltarmos para casa de fato de onde viemos. Apesar de não falar muito de sua vida pessoal, ele era extraordinariamente extrovertido e engraçado. O sonho desse rapaz era fazer a alegria da criançada no Natal. E alguns amigos realizaram o desejo do rapaz desengonçado. Só que fizeram de uma forma bem diferente. O abana peido achava de fato que ele ia fazer a alegria da criançada trajado de papai Noel e muitos presentes para ele distribuir. O que ele não contava era o que os amigos estavam aprontando. Todos se trajaram de papai Noel e cada um trouxe uma sacola de presente para o Cicinho que ao cair na real que o feitiço virou em cima do feiticeiro, não conseguiu segurar as lágrimas e todos se confraternizaram, o abraçando num momento de muita emoção.
O momento mais emocionante da festa foi quando o abana peido delatou que sempre acreditou no papai Noel, mas, nunca recebeu nenhum presente dele. Era notória a felicidade no rosto do pobre rapaz. As crianças fizeram a alegria contagiar aquele ambiente e todos ficaram muito felizes.
UM FELIZ NATAL PARA TODOS.
Flávio Cavalcante.