"Este conto é uma sátira a um famoso crítico de literatura curitibano, que segundo o próprio, leitor assíduo de Dostoiévski. Trata-se pois, de uma narrativa fielmente baseada em uma história real, porém, por motivos óbvios, somente os nomes dos personagens foram substituídos."
UM DISCURSO SOBRE A PAIXÃO
O doutor Ivanor Marcelinoviski embora algumas vezes se tenha mostrado suave e cortesão, notava-se-lhe a dureza de coração e a peculiar intolerância característica dos superiores: julgava-se o eleito, o intérprete, o possuidor do saber e da certeza. Apesar da tenra idade, afirmava que se preparava para a próxima vida, o que parecia ser de verdade uma de suas convicções. Esta vida, dizia, tinha muito pouco a lhe oferecer, pois já atravessara todas as ilusões do mundo, cujos hábitos havia-os abandonados. Era um homem instruído, estudou literatura clássica e, como todas as pessoas estudadas, também era versado em filosofia. Julgava-se por fim, um sábio e em uma alusão a Stilpon de Megara (1) gostava de dizer que ele próprio era todas as cousas, e levando-se a si próprio, levava tudo. “De quem poderia sentir falta se nenhum gosto e nenhum intelecto são superiores aos meus? Dependo apenas de mim próprio, e minha maior felicidade é assemelhar-me ao Deus Supremo!”
Imaginais, certamente, pacientes leitores, que me proponho, por estas linhas, criticar a opção de vida do doutor Ivanor Marcelinoviski? Enganai-vos redondamente. Não se trata disso o mérito da questão. O caso aqui é se isto é verdadeiro ou não. Aliás, que fique claro: o despojamento de que falei é apenas das vilanias e canalhices, que no fundo do seu íntimo, sentia orgulho em tê-las praticadas e de nada se arrependera. O que teria sido um sonho em nome do “belo e do sublime”; um exercício sem culpa e sem dor essas mesmas vilanias para Dostoiévski (2), para o assíduo leitor doutor Ivanor Marcelinoviski fora, segundo ele, uma simples escolha triunfante. Um quadro bem composto, por exemplo, logo bebia a saúde do pintor, não porque amava “o belo e sublime”, como àquele, e sim porque amava o álcool. O poeta Mario Quintana escreveu “O velho do Espelho”(3) , bebia depressa à saúde do velho, não porque amava “o belo e o sublime”, e sim porque amava o álcool. Diante de uma bela fêmea, que acabara de conhecer num cassino, então? Entregava-se de corpo e alma, não porque simplesmente amava “o belo e o sublime”, e sim porque amava o álcool, a roleta e todas as mulheres do mundo. Todavia, estas ilusões agora faziam parte de uma vaga lembrança hermeticamente trancafiada, de propósito, nos recônditos arcanos do cérebro do doutor Ivanor Marcelinoviski.
Depois disso, segundo ele, a literatura não mais se limitava às camadas superficiais de sua mente; estava completamente tomada por ela. Uma paixão nova e fulminante, apesar de não admitida, florescera e para as letras estava dedicando integralmente sua vida. Admitia porém, que a paixão poderia até tê-la afetado um dia, mas com a maestria adquirida ao longo do tempo exercia agora domínio absoluto sobre si mesmo e das paixões. O doutor Ivanor Marcelinoviski pertencia a várias organizações. Escrevia e falava. Era um crítico feroz, enérgico, persistente e exigente. Era membro destacado na academia de letras, da capital da Província, em que pertencia; era quem coletava fundos, organizava e tinha voto decisivo para escolha de novos acadêmicos. Doutor em filosofia, mas gostava de dizer: “sou um homem de ação e não um Contemplativo”. Uma citação sânscrita que, no seu entender, encerrava toda uma filosofia de ação.
E, como um homem de ação, de grande saber e sem vícios profanos, no seu sábio entender, o doutor Ivanor Marcelinoviski, e, que no meu humilde entender, versado em esperteza e calculismo, estava convencido, por pesquisa e estudo, que neste século, o consumo e a produção de livros aumentara progressivamente. Além disso, embora se dizendo um arauto despretensioso da literatura, não era generoso nem com as mãos e nem com o coração. Rindo, dizia que os negócios e a literatura constituíam uma ótima combinação. Assim, que se lançou a um ambicioso projeto há tempos desejado, ou seja, o lançamento editorial de uma coleção ou selo composto por obras de autores neófitos, mesclado com a de veteranos iniciados em sua confraria. O doutor Ivanor Marcelinoviski, confrade de último grau, sabia que desde os tempos mais remotos existiram e assertivas foram às coleções de livros. Em Nínive (4), em Pérgamo (5) e na Anatólia (6) existiram “coleções” de obras literárias de grande importância cultural. Mas, nenhuma delas superou a célebre biblioteca de Alexandria, incendiada em 48 a.C. pelas legiões de Júlio César (7). É claro, que o “selo” lançado pelo doutor Ivanor Marcelinoviski seria em coleções inicialmente modestas, cujos custos editoriais deveriam ser custeados pelos próprios autores, principalmente pelos novatos. Tratar-se-iam de livros de mais ou menos de oitenta folhas e de temas variados. Segundo se propagava, os temas eram livres e o estilo de cada autor, rigorosamente respeitado. O tamanho de cada coleção teria limites pela qualidade dos livros e não pela quantidade de autores, ou seja, quanto mais títulos melhor, desde que fossem de boa qualidade. Na maioria eram obras de ficção, embora pudesse haver textos sobre religião, poesia, política e psicologia. Porém, uma pergunta ecoou em todos os recantos da província em que se tinha chegado a notícia de tal projeto: o que seria boa qualidade, segundo os critérios do doutor Ivanor Marcelinoviski? Até hoje ninguém sabe, ou pelo menos se supõe que ninguém sabe a resposta desta intrigante pergunta. Nem aquele aspirante a escritor contemplado, nem aquele reprovado na seleção. Em verdade, suponho que os apaixonados candidatos, até serem desprezados, como em um amor unilateral, não queriam ouvir a resposta, porque esta, qualquer que fosse, seria apenas uma nova conclusão, uma nova opinião, que de modo algum iria esclarecer o obscuro critério do doutor Ivanor Marcelinoviski.
Narcísea Pessuto estava radiante. Tinha sido escolhida para estrear como escritora profissional no selo do doutor Ivanor. Mesmo cônscia de que seria apenas a realização de um sonho e do que por enquanto não esperava retornos financeiros, estava feliz. Surgira finalmente a oportunidade de expor publicamente todo o amor que sentia pela literatura de tema psicológico, o qual vinha mantendo restrito a amigos de trabalho e incentivadores. Narcísea trabalhava em uma importante repartição pública, no interior, e tinha por função retirar - pelos artifícios da lei - as pedras que surgiam no caminho do governo.
Era dotada de comprovado saber jurídico e também versada em filosofia. Seus amigos de trabalho constituíam um grupo de caráter diversificado, mas de alguma forma eram amáveis, pois compartilhavam os problemas e alegrias. Uns eram rápidos de entendimento, outros impacientes na sua rapidez, e os demais, ardorosos, com uma parte, porém, de ardor não muito constante. Mas todos enfim, com a dignidade própria da inteligência. Narcísea Pessuto era tudo: ardorosa, inteligente e bela. Beleza de estilo despojado, jovial e contagiante, pois, aparentava não passar de trinta anos de idade, apesar de já ter um filho de uns seis anos fruto de um amor mal resolvido. Foi com seu sorriso fácil; olhos grandes e cor-de-mel; esplêndida cabeleira negra; corpo bem feito e abundante, de tez morena clara, que ela adentrou pela primeira vez, com os originais de seu primeiro livro debaixo dos braços, à lúgubre e triste Academia Literária do doutor Ivanor Marcelinoviski. Havia tranqüilidade na sala de reuniões e os seus integrantes, naquele momento, uma dezena no máximo, lia jornais; tomava chá ou conversava baixinho. O mais moço era o doutor Ivanor, com pouco mais de cinqüenta anos; os demais beiravam a setenta. A entrada de Narcísea deu vida ao ambiente e os rostos sulcados pelo tempo brilharam em torno da mesa. E assim como o faz a lua que empresta a luz do sol para brilhar sobre a terra, a claridade bem dimensionada refletida pelas faces presentes ajudou a iluminar por completo àquela sala cinzenta. É desnecessário dizer que Narcísea fora aprovada de chofre e seus escritos lidos e relidos com avidez pelos veteranos escritores, principalmente pelo doutor Ivanor que se lhe rasgava de elogios. Afinal, era ele o idealizador do projeto e quem o coordenava, e, a ele cabia ler os textos, analisar os estilos e exigir dados para possível publicação. De maneira que para alguns candidatos do interior o doutor Ivanor exigia, além de todo o material, um currículo completo com fotografia grande e recente.
Passaram-se quatro meses, e Narcísea Pessuto trabalhava com afinco no projeto do doutor Ivanor. Tinha lançado um livro na estréia da primeira coleção; preparava a capa do segundo (que não por acaso tratava-se de uma foto sua refletida sobre a água de um rio); escrevia um terceiro. Todos de tema psicológico, cuidando mais precisamente das aflições, angústias e anseios do espírito humano. Sua alegria era verdadeiramente infinita e contagiante. Falava; escrevia; viajava com freqüência. Lançamento de livros, compromissos com o doutor Ivanor. Pensava em mudar para a capital da província, inclusive. Em bulício e sucesso tinha se transformado sua já alegre vida. Uma antítese, enfim, de seus personagens. Claro, que Narcísea, certamente, teria seus problemas e defeitos, mas não se queixava dos primeiros e não demonstrava os segundos, pois vindo de uma família tradicional de especializados no tratamento das patologias do intelecto sabia que a queixa sempre traz descrédito. E, em vez de compaixão e consolo, exalta a paixão e a arrogância, encorajando aos que lhes ouvem afligir também. Quanto aos defeitos, são máculas no rosto da reputação, e a malevolência as percebe rapidamente. Como fez César é preciso grande habilidade para transformar estas máculas em brilho e laurear os defeitos (8).
Mesmo assim, com toda esta sabedoria, simpatia, comprovadas capacidade literária e honestidade de intenções, comentários desairosos circularam nos bastidores da repartição em que trabalhava Narcísea Pessuto, principalmente depois que Marcelo de Francceschi fora reprovado na seleção de autores para a segunda coleção de livros lançada pelo doutor Ivanor Marcelinoviski. Segundo eles, Narcísea se refugiara nos seus próprios personagens, e por estes tomavam a liberdade de esmiuçar o seu íntimo. “Pelo visto, ela tem um amor escondido ou impulso sexual contido, pois sua solidão e suas formas não se combinam”. Como outros problemas humanos, teorizavam, problema de cousas do coração e impulso sexual é complexo e difícil e quase sempre fugimos de nós mesmos e, como a arte oferece um meio fácil e respeitável de o fazermos, tomamo-nos de paixão por ela, como meio de alívio destas preocupações e ansiedades...
Marcelo de Francceschi era amigo de Narcísea e por ela fora incentivado a apresentar seus trabalhos literários ao doutor Ivanor Marcelinoviski. Na verdade fora contagiado pela felicidade da companheira de ofício, bem como viu ali a oportunidade de realizar um tardinheiro projeto particular de publicação de um livro de contos, cujos textos vinha escrevendo e guardando desde os tempos em que iniciara seus estudos às ciências jurídicas. Marcelo cumpriu todas as exigências; enviou os originais, currículo e inclusive uma fotografia. Mandou tudo e aguardou paciente, como era de sua personalidade, por dois meses.
É verdade, porém, que nesse período escrevera duas vezes ao doutor Ivanor Marcelinoviski, mais por curiosidade que outra cousa, mas não recebera resposta. Niilista convicto, principalmente nas artes da escrita, e de tal forma desprendido de regras e esteticismos, Marcelo de Francceschi escrevia solto e com fundamento moral, mas surrealista demais para os padrões conservadores do doutor Ivanor Marcelinoviski. Talvez, segundo um atento cronista, as cartas de Marcelo de Francceschi nem foram respondidas porque elas próprias não continham nem de longe o modelo padrão das correspondências da época, nem em estilo, nem em forma, a começar pelo afrontamento de deixar de mencionar no destinatário, o honrado título de “doutor”, do exigente e quem sabe criterioso selecionador de escritores. De maneira que em um daqueles dias aziagos, pois eles existem, e nestes dias nada dá certo, Marcelo de Francceschi recebeu a correspondência que postergava seu sonho de publicação de seu primeiro livro. Não ficou tão triste, pois era inteligente o bastante para saber que os donos do projeto incluíam quem o quisessem.
Marcelo era um homem novo, na faixa dos trinta anos. Vinha de boa família, culta e ativa. Tirara seu diploma com distinção, e, certamente era uma pessoa viva e alertada. Uma vez que se decidisse, falava com facilidade e fluência; mas subitamente se tornava acanhado e se calava. Não era colérico, mas o que o irritou de verdade foi o fato de o doutor Ivanor Marcelinoviski, ao fadá-lo com uma negativa, ainda questionou seu estilo, o que até onde se sabia, era livre. Pois, o doutor Ivanor com sua crítica feroz, marca registrada de sua personalidade, comprovando o dito que “as feras verdadeiras vivem nos lugares mais povoados”, indagou ainda, em tal missiva, ao entusiasmado calouro se ele já teria lido o autor russo Fiódor Dostoiévski, do qual era admirador biográfico, como se isto fosse parâmetro para medir o talento de alguém.
A bem da verdade, e segundo reforçam milenares oráculos, não se pode conceder tudo a todos. Mas dizer não é tão importante quanto conceder, principalmente por aqueles ou para aqueles que mandam ou detêm uma forma de poder. O que importa é como isso é feito. O não de alguns agrada mais do que o sim de outros: um não dourado satisfaz mais do que um sim lacônico. Não e sim são palavras breves, mas exigem uma reflexão prolongada.
De maneira, senhores, que Narcísea não gostou, pois fora ela quem havia indicado o amigo ao doutor Ivanor, e este voltou atrás, mas, Marcelo de Francceschi simplesmente desistiu da ideia e solicitou seus originais de volta. Já, Narcísea Pessuto, ao contrário, ou seja, com o entusiasmo de sempre, e por força deste, transferiu-se para a capital, que, aliás, não era sua cidade de origem.
A vida seguiu tranquila naquela repartição pública do interior e o grupo de amigos perdeu por completo o contacto com a estimada ex-companheira de ofício. Soube-se, porém, mais tarde, por intermédio de mensageiros que provinham da capital, que Narcísea mudara-se para outra cidade de uma província distante, abandonando o doutor Ivanor, seu projeto e sua academia, pois voltara ao antigo casamento, e a paixão pela arte havia chegado ao fim.
Um ano depois, em um final de tarde aborrido daquela provinciana cidade, uma chuva fina caía e levava consigo a poeira e o calor de muitos meses. Marcelo de Francceschi ficara um pouco além do expediente conversando com dois amigos. Preparavam-se para sair da imensa repartição já vazia. Ainda não era noite. Lá fora a terra, as árvores e a natureza toda pareciam estar à espera de uma nova purificação. Havia alguma cousa no ar, mas depois de tanto tempo de calor, essa cousa poderia ser alegria. Eis, que de repente surge um homem correndo em direção a grande entrada principal e, ao que parecia, ao encontro de Marcelo e seus companheiros. O esbirro que estava junto à porta gritou para o grupo não sair.
Foi ouvido um estampido de arma de fogo. O homem aparentava ser de meia idade, pois era forte e estava sem as vestes de cima e descalço. Um guarda de segurança corria em seu encalço; vindo a alcançá-lo a poucos metros da porta, porém do lado de fora. O disparo fora para cima. Marcelo de Francceschi e seus amigos observavam pelo vidro da porta mais pasmados que assustados, pois comentavam, naquele momento exato, as situações imprevistas e tragicômicas, que ocorriam naquela cidade. A chuva continuava. Mais guardas foi surgindo, um a um, e totalizou seis. Todos de arma em punho. Naquele local era armazenado e aguardava os destinos legais todos os tipos de mercadoria, veículo e bens arrestados pelo governo. De maneira que se tratava de uma repartição de alta segurança. O homem não falava cousa com cousa, apenas gritava e não dizia a que veio. Em um momento pedia que o matassem; em outro implorava que o soltassem. Pulara um muro altíssimo; correra um risco imenso para que? Chamava por nomes de pessoas desconhecidas para vir socorrê-lo. Parecia louco ou sob efeito de algum alucinógeno, mas finalmente fora dominado.
Enquanto um guarda foi providenciar uma corda para amarrá-lo os outros cinco sentaram sobre ele deitado de bruços no piso molhado. Ele gritava e esperneava. Revistaram-no. Estava sem documentos e não dizia seu nome. Nem sabia, talvez. Chamaram a Guarda da cidade. A chuva preguiçosa continuava caindo. O homem era de boa aparência, barba feita, cabelos castanhos e ralos. Perdera parte das roupas e o calçado no arame farpado sobre o muro. Batia com as mãos no chão e continuava gritando.
O guarda trouxe a corda. Amarraram-no. Nesse momento Marcelo de Francceschi, seus amigos, e outros barnabés que atentos observavam tudo, criaram coragem; saíram pela porta e aproximaram-se. A guarda da cidade chegou. Eram três beleguins. Um deles deu voz de prisão ao homem, amarrado e já em pé. Todo o tempo ele nada tinha contestado. Mesmo quando apanhou. Falara muito e gritara, mas sempre a esmo. Parece que falava com alguém que só ele via. Porém, senhores, a palavra “prisão” ele entendeu! Nesse momento fixou os olhos no rosto de Marcelo de Francceschi. Ficou claro: lembrou-lhe algo. Ato contínuo olhou em volta de si mesmo, com os olhos arregalados e o rosto desfigurado. Voltou-se para o céu e gritou de todo pulmão: Narcísea, súcubo (9) do meu coração! Não me deixeis levar para os calabouços na Sibéria!
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1- Filósofo grego, tendo perdido a esposa, os filhos e todos seus bens num incêndio, ao sair das ruínas comentou: “Tenho todas as minhas posses comigo”.
2 - Uma alusão à “Memórias do subsolo” do escritor russo Fiódor Dostoiévski.
3 - Famoso poema do poeta brasileiro Mario Quintana
4 - Nínive - Antiga capital do novo império assírio, junto ao rio Tigre, na margem oposta à moderna cidade iraquiana de Mosul. Teve seu apogeu no século IX a.C.
5 - Pérgamo - Antiga cidade grega da Anatólia, perto do vale do rio Caicos. Existiu desde o século V a.C. Seu local hoje é ocupado pela cidade turca de Bérgamo.
6 - Anatólia -Também chamada Ásia Menor, a península da Anatólia constitui hoje a porção asiática da Turquia. Durante toda sua história sofreu domínios estrangeiros. Começou com a Dinastia Hitita em 1950 a C. Sofreu invasões persas, gregas, mas teve seu apogeu por volta de 133 a C. com o domínio Romano.
7 - Biblioteca de Alexandria - Famosa biblioteca da antiguidade, fundada em 290 a.C. por Ptolomeu Soter do Egito e ampliada por Ptolomeu III em 235 a.C. Chegou a reunir mais de 700.000 volumes. Incendiada em 48 a.C. e destruída no ano 391 por Caio Júlio César, militar e estadista romano.
8 – César escondia a careca sob uma coroa de louros.
9 - Súcubo - Demônio feminino que, segundo velha crença popular, vem pela noite copular com um homem, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos
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