Peguei no flaga com a bíblia na mão
O inicio de um contoI
Algo está, chega, já chegou. É a palavra, na cabeça miro aleatoriamente. Eu penso. A palavra. A cabeça. Todas essas coisas eu vou acreditando. Mas não desejo tornar disso um jogo de problemas subjetivos. Agora, quero falar do agora, fonte do que sentimos, nos nossos trabalhos, vendo o sol nascer, sob o baixar de nossas cabeças, em nossas casas, semeados na função de ser. Eu estou sendo, e para tanto, como toda pessoa comum, no momento, fazendo o almoço e pensando em ser.
Do ser, a determinação é a panela, mas ora também é a existência. A segunda temo que é a mais difícil, mas necessária, pois, na tarefa da panela pela vida, o momento de ócio é um passo no vazio, que transfere a função para a cognição.
Assim é a tarefa de ser, que entediado pelo ócio da desocupação, faz cálculo da vida e cria outra vida, a das ideias, daquelas que perambulam em cabeças e acorda numa nova determinação, divina, além da sobrevivência.
Bem! Indo mais para frente, chego na sala, e o que vejo? a cena de meu filho deitado na rede com um livro que eu nem sabia que estava por ai. O livro se trata de contos bíblicos: "O Que realmente a bíblia ensina". Nela, o que parece ter atraído o garoto de 3 anos foram as fábulas, em desenhos, com tragédia.
Até aí tudo bem! Mas quem me conhece sabe que a cena já é engraçada. Isto é, "meu filho de 3 anos, pegando a bíblia" Sabe-se que eu sou difícil pegar em bíblia, a não ser para estudo. Mas, para a pimenta dos meus devaneios, o escroto estava com cara de escroto, com a bíblia na mão. A cara parecia do tipo daqueles escrotos que vêem pornografia, se escondendo, tapando o rosto.
Agora, pelo que me vejo, estou em pausa, objetivamente pensando do que se trata a imagem do meu filho na rede, com a bíblia na mão e com o olhar de envergonhado.
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Continua: Título: Fraga da bíblia II