Segundo laudo
Segundo laudo, o velho era novo, se tinha trinta anos era muito. Porém, demasiadamente intelecto, quando o aspecto fosse preguiça então; o PHD seria pouco, mais perto seria religião.
Aventureiro que só, chupava laranjas como ninguém. Especialista, em formular desenhos em paredes mofadas, e em estudar as constelações daquele teto sujo. Oras! Aquela casa era o universo, em hipóteses: “Ir para fora? Nem pensar!”... Afinal, vida inteligente seria lenda.
Também devotado, o desdém era a sua tese, desde as janelas que antes foram tapadas, mas que ainda podia se enxergar o horizonte, dentro dos quadros letrados à cor da ferrugem, ou na companhia de um estranho manequim que, vedado às pressas por aparência, não podia enxergar aquela asfixia... realmente!
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A morte é patética quando falamos em bagaço de laranja.