__________BAUNILHA NOZ MOSCADA
- Cravo, baunilha, noz moscada e canela! - disse-me a voz empalidecendo a lâmina do punhal na parede enquanto andava pela casa.
- Junta-se do alto da espinha dorsal.
A voz engasgada pelo sangue, soprava entre bolhas saídas pela boca a receita.
- Caifás! - gritou a voz presa dentro da garganta. - No espaço de cinco dias às almas, semente de malva, o vidro para temperar as veias.
Frente ao espelho a minha imagem era clareira, desnuda em cor de névoa.
E a voz dentro de meus ouvidos continuava:
- 7 ovos de formiga, cebola furada, 7 pregos e 2 agulhas... Tome, 60 gotas rubras.
A receita era um maço de palavras falhadas pelo sangue, voz gutural com hálito de enxofre.
- Catalepsia! - sussurrou muito imperfeita ainda, mas seguida de um sorriso arteiro de criança...foi um sopro segredo sobre os meus ombros.
- A cerimônia é realizada! Coroas de verbena, coroas de verbena!!! - disse estendedo-me mãos de oliva. - Eu te apresento, ó ... - continuou a voz a qualquer que tenha sido o espírito. Uma pausa... a voz parecia ter sido calada até que urrou "Donskton!".
Depois, entre palavras que não entendi, a voz: - avriavel (...) beshel! (...). - Há um osso, pequeno, debaixo de se tornar invisível...
A voz parecia caminhar entre mundos, entre tempos e palavras... oscilou criança e adulta, e a dor que emitia no timbre da voz era tanta que em forma de pó me chegava.
- Jarra de pedra! De pedra! E (...) deve ser extraído antes do sol nascer.
Então eu disse: apresente-se, voz!
A voz recuou passos invertidos levando consigo até o silêncio outras partes de palavras.... sumiu num breu aberto na parede.
- Junta-se do alto da espinha dorsal.
A voz engasgada pelo sangue, soprava entre bolhas saídas pela boca a receita.
- Caifás! - gritou a voz presa dentro da garganta. - No espaço de cinco dias às almas, semente de malva, o vidro para temperar as veias.
Frente ao espelho a minha imagem era clareira, desnuda em cor de névoa.
E a voz dentro de meus ouvidos continuava:
- 7 ovos de formiga, cebola furada, 7 pregos e 2 agulhas... Tome, 60 gotas rubras.
A receita era um maço de palavras falhadas pelo sangue, voz gutural com hálito de enxofre.
- Catalepsia! - sussurrou muito imperfeita ainda, mas seguida de um sorriso arteiro de criança...foi um sopro segredo sobre os meus ombros.
- A cerimônia é realizada! Coroas de verbena, coroas de verbena!!! - disse estendedo-me mãos de oliva. - Eu te apresento, ó ... - continuou a voz a qualquer que tenha sido o espírito. Uma pausa... a voz parecia ter sido calada até que urrou "Donskton!".
Depois, entre palavras que não entendi, a voz: - avriavel (...) beshel! (...). - Há um osso, pequeno, debaixo de se tornar invisível...
A voz parecia caminhar entre mundos, entre tempos e palavras... oscilou criança e adulta, e a dor que emitia no timbre da voz era tanta que em forma de pó me chegava.
- Jarra de pedra! De pedra! E (...) deve ser extraído antes do sol nascer.
Então eu disse: apresente-se, voz!
A voz recuou passos invertidos levando consigo até o silêncio outras partes de palavras.... sumiu num breu aberto na parede.