Uma Rosa para Berlim- Munique bombardeada.

O dia 19/2/45 começa com uma manhã tranquila. Minhas amigas dormem e

eu levanto e tomo um copo de leite. Vou até o sofá e lembro de outubro de 1940.

Estávamos na sociedade secreta e estudamos todo o restante de outubro.

Nós tinhamos tudo com fartura. Eu aprendi a usar o pisiquismo. Recebemos or

dem para irmos para munique. Novembro começa e nós caminhamos pelas ruas

de Munique. Estamos todas muito felízes. Estamos hospedadas em uma pensão.

No dia 7 de novembro de 1940 vamos dormir cedo e dormimos profundamen

te. Não sei que horas acordo pois, barulho de explosões por perto me acorda e

Erna está desesperada. Ela me puxa para a parte mais baixa da pensão e então

saimos a céu aberto e vemos aviões da RAF atacar prédios civís covardemente

em um processo de extermínio e desmoralização dos Alemães. Pessoas que nada

tem a ver com a politica de loucos, são alvos de assassinos oficiais. Crianças

correm de um lado para outro. Mulheres com crianças gritam e as mães tentam

protegê-las da melhor forma possível.

Por quê esquecem os alvos militares e atacam alvos civís ? Ocorre o bombardei

o e vejo crianças, idosos e mulberes mortos e esquartenados pelas bombas.

Bombas caem por perto e corremos para nunto dos entulhos deixados pelas bom

bas. Fazem sinal para irmos para um abrigo por perto e é o que fazemos. Passa

mos a ouvir tiros de canhões e tiros de metralbadoras tanto de defesa , quanto

de ataque. Começamos a ouvir gritos de socorro e vamos para a rua para prestar

ajuda e, somos surpreendidas por novo ataque. Pouco tempo depois tudo silencia

e só escutamos choro de lamentação e choro de revolta. Tudo está um caos e,

O céu está cinza de poeira de desmoronamento. Chóro ao vêr aquele quadro de

desolação. Não entendo e, se fizemos algo de errado, e sei que fizemos, que

Punam os responsâveis, pessoas inocentes não devem ser punidas. Mas não é

o que vimos . Pessoas incentes são punidas sem fazerem nada.