Uma Rosa para Berlim - Desconfiança e agressão.
Uma lufada de vento bate em meu rosto e acordo. Olho para a porta e vejo uma
auxiliar de campo bem na porta que me olha.
- Acordem e se aprontem ! Voltarei em 1 hora. - ela se retira fecbando a porta.
- acordem ! - grito para as duas - temos apenas 1 bora para nos aprontar.
- quem disse ? - perguntou Erna se levantando.
- uma auxiliar de campo que esteve aqui.
- será que vão nos prender de novo? - perguntoh Marija se levantando.
- não fizemos nada de errado para isso ! - falo me dirigindo ao banheiro.
Me apronto e espero as duas.
1 hora depois está a auxiliar na porta . Bate e entra . Sorri e pergunta.
- prontas ?
Nos dirigimos até ela e a seguimos caladas. Nos leva até o refeitório onde fazemos
o desjejum e saimos em compania da auxiliar que segue muda. Nos leva até uma
ampla sala onde tem vários soldados e alguns oficiais. O mais graduado, um major,
aponta três cadeiras de madeira maciça e faz sinal para sentarmos.
- nossos oficiais que foram sequestrados conseguiram fugir mas, disseram que
durante o interrogatório as três foram citadas ! - o major se aproxima de mim - o
quê vocês tem a falar sobre esse fato ?
- que usaram desse método entre nós três ! - respondi rapidamente.
- meio perigoso confiar em vocês ! - disse o major olhando para Marija - o quê me
diz ?- sorri e me olha fuzilando-me - posso confiar em vocês?
- totalmente ! - disse Marija com ar de certeza - senão , teríamos voado para outro
pais ! Não teríamos voltado para a Alemanha !
- depende de quantos ofereceram a vocês ?
- não nos ofereceram nada , major ! - falo com firmeza.
- teremos que descobrir por nós mesmo ! - disse o major rindo.
- não sei como poderemos provar ! - falo começando a ficar triste pois, sempre há
dificuldade para mim .
- terão que provar de algum geito ! - se aproxima de Marija e aplica um tapa bem
forte no rosto dela quase a derruba. Marija faz uma feição de dor e chóra.
- covarde ! - grita Erna quase se levantando. Ela é contida e leva um tapa do sargen
to. Este a empurra para ficar sentada - vá se danar ! - grita Erna.
- só bate em mulher...seu porco ! - grito com raiva.
- tente você me bater ! - fala ele vindo até minha presença. Me dá um tapa no rosto
e fica rindo. Uma vontade imensa de chutar os órgãos dele mas sei que, se o fizer,
levo um tiro pois, vejo ele ageitar a pistola no coldre e respiro fundo. O oficial se
aproxima de mim e faz sinal para Erna se aproximar. Não obedece e um soldado
a empurra para junto do oficial.
- bata nela !- grita ele puxando Erna e apontando para mim.- bata nela ou atiro em
você! - puxa da pistola e coloca na cabeça dela.- vai ! Bata nela! - grita.
Erna me aplica um tapa no rosto e quase caio.
- você também ! - grita ele puxando Marija e a empurrando para cima de mim.
- agrida ela ou te mato ! - grita o oficial.
Marija me agride com força e agora eu caio.
- as duas agredindo ela ! - grita o oficial rindo. Escugo todos rindo, enquanto levo
uma saraivada de tapas e chutes nas costas que parece não ser dado por elas.
Sinto água bater no meu rosto e acordo. Estou na mesma sala sendo erguida
por Marija e Erna. As duas chorando.
- me desculpa ? - pergunta Erna me olbando e chorando.
- me perdoa, Nina ? Fui obrigada ! - disse Marija com ar preocupado.
Sorrio para as duas e estas me levam para o quarto. Vejo soldados se colocarem
de sentinelas na entrada. As duas me colocam na cama. Retiro o vestido .
- Estou muito marcada ? - pergunto passando as mãos nas costas.
Marija e Erna me certificam e me apalpam. Em alguns lugares sinto dôr e solto
um gemido.
- tem marcas vermelhas que aqueles covardes fizeram te chutando.
- Isso passa ! - falo rindo - vou tomar um banho e tudo vai melhorar !
Retiro toda a roupa e vou para baixo do chuveiro. Marija e Erna fazem o mesmo e
as duas me massageiam debaixo dàgua. Demoramos quase meia hora entre mas
sagem e uma ensabuando a outra. Ao final começamos a rir. Terminamos, e nos
enxugamos e colocamos roupa da Waffen SS. Então sentamos na cama.
- Esse dia 4 de setembro começou bem , heim! - falo sorrindo.