Crepúsculo.

Ao horizonte, se dirigiu meu olhar em uma tarde de verão qualquer de tempos memoráveis. Do alto de uma montanha, não me dava conta da celeridade do tempo e lentamente este brindava-me com o crepúsculo que dourava as mais verdes e longínquas paisagens. A luz do astro-rei se fazia cada vez mais tênue até que a escuridão dissipou a vivacidade da natureza virgem. Pássaros emudeceram-se no recôndito de seus ninhos. Encerrou-se o dia, porém as trevas não dominaram: logo a lua assentou-se majestosamente em seu lugar ao céu e para adornar seu reinado magistral, ordenou que o zênite exibisse suas estrelas cintilantes e longínquas.

Caio Ferro
Enviado por Caio Ferro em 12/09/2015
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