Uma Rosa para Berlim - Tortura Final
As duas são espancadas e amarradas em cadeiras
da tia de Erna.
Agora nós três gritamos pois Erna tem o corpo
marcado a ferro igual ao meu. O mesmo acontece com
Marija. Esta se encontra mais apavorada do que eu.
- Gritem ! Gritem ! Gritem ! - berra meu tio que nem
louco e dá gargalhadas - Que os vizinhos ouçam para
que saibam do que sou capaz.
Após nos marcarem, um tatuador faz uma cobertura
perfeita com tinta a sangue frio. Nas nossas coxas
direita, o tatuador faz a águia segurando a suástica.
Muita dôr eu sinto e minhas amigas estão gemendo
de dôr. Eu já me acostumei e apenas choro. Passaram-
se umas 3 horas de tatuagens e tortura. Um tatuador
para cada uma de nós. Todos os soldados gargalham
vendo Marija toda urinada. Foi o mêdo. Erna está ge
mendo e chorando feito criança.
- Agora estão definitivamente marcadas - gritou meu
tio averiguando tudo - para completar farei uma pergun
ta e, ...conforme a resposta.... terá tudo seu fim.
- Mate-me mas as deixem ir embora !- falo eu muito
séria- pode me matar mas, solte elas.
- Mas essa é a proposta ! - disse meu tio rindo. E faz
um sinal e nós três temos armas com o cano em nossa
cabeça - não há como sairem daqui viva !- engatilha
a luger e pressiona o cano contra minha cabeça - ou
as três entram para a SS ou morre as três !
- Eu entro para a SS ! - Grita Marija apavorada.
- Eu aceito entrar também! Se ficar viva !- grita Erna.
Eu olho para as duas apavoradas e depois para meu tio
- prefiro morrer ! - grito rindo.
- Que morra as três ! - grita meu tio.
- Não ! - grita Erna apavorada - vão nos matar !
- Deixe-me viver, Nina ! - grita Marija.
Então olho para as duas em desedpero e o meu tio
rindo feito louco. Olho para Erika como uma cadela.
- Você decide, Nina ! - grita Erica.
- Por minhas amigas aceito ir para a SS !
Vejo Erna e Marija respirarem aliviadas.
- Erika ficará responsável pelas três.- fala meu tio
olhando toda a casa - Retirem elas como estão e
levantem a cabeça delas. Nina na frente, Marija e
depois Erna - meu tio abre a porta - vão sair de casa
assim mesmo: sujas de sangue, semi-nuas e mau-tra
pilhas para dar exemplo.
Somos retiradas assim mesmo como estamos e se
guimos em fila pela rua. Os vizinhos olhando. É feita
uma volta toda no quarteirào com nós três em estado
deplorável e meu tio gritando a plenos pulmões:
- Esta é minha sobrinha querida! -aponta para mim -
E suas duas amigas !- fiz isso pelo bem da nação ! E,
Se faço isso com minha sobrinha, nem queiram saber
o que faria com vocês - sorri - É melhor abandonarem
a Alemanha pois, quando me for permitido, e vocês
ainda estiverem aqui...- sorri de novo- matarei vocês
com minhas próprias mãos.
Então reina um silêncio fúnebre e somos colocadas
em um ônibus e retiradas dali. Estamos as três apavo
radas e sujas