Uma Rosa para Berlim - Tortura
Dia 13 de maio de 1940 começa com Erna nos pre
parando um belo lanche da manhã. Depois nos arruma
mos e saimos as três. Ficamos andando pelas redon
dezas só conhecendo o lugar, as ruas e os moradores.
Almoçamos fora e depois nos preparamos para vol
tar. Marija e Erna ficam olhando uma loja de roupa e
eu atravesso a rua para ver umas blusas de frio.
- parada ai ! - gritou alguém a minha esquerda- abaixe
com as mãos na cabeça - obedeço e olho para a minha
esquerda vendo um SS se aproximando armado. Ou
tros saem de um jipe e todos me cercam. Olho para
Marija e Erna querendo intervir e eu faço sinal nega
tivo reprovando reagirem. Vejo as duas ficarem está
ticas . Me viro e vejo Erika se aproximar e me apaupar
toda e, achando a pistola.
- Olha o brinquedo dela , Major Herman !
Viro para trás e vejo o major rindo.
- Tio Herman Schaffer ?- reconheço meu tio.
- Eu mesmo - disse ele ficando sério - vim corrigir uma
situação- se aproxima de mim e me chuta -vaca!
- Que faremos , major ? - pergunta Erika torcendo meu
braço esquerdo.
- O que está acontecendo , tio?- pergunto fazendo cara
de dor. - sou sua sobrinha...
- Uma vagabunda que fez um monte de bobagens.
Onde estão suas duas amigas?
- Não estão comigo ! - falo olhando para o lado e ven
do que as duas já foram embora.- tomaram outro
rumo e não sei onde estão !- grito de dôr pois, sou
puxada pelos cabelos pelo meu tio- tá doendo.
Recebo um tapa no rosto e me empurram para dentro
de um veículo e vejo um garoto conversando com
meu tio e apontando em direção a casa de Erna.
- Deixem elas em paz ! Não fizeram nada! -grito me
apavorando - deixem elas que faço o que quiserem.
Sou colocada no veículo e pouco depois sou empur
rada para dentro de casa. Vejo o quarto fechado.
- Onde estão elas ? - pergunta Erika me amarrando em
uma cadeira. Recebo um tapa de meu tio.
- Te investiguei o tempo todo, menina! Seu tio Franz
me passou sua ficha e coloquei Erika no seu encalço
par te recuperar - me esbofeteia com força e eu não
dou um gemido. Vejo um soldado ir para a cozinha
com uns ferros e Erika rasga meu vestido na parte
superior deixando meus seios àmostra. Meu tio faz
cara de mau e estende o braço direito pegando um
ferro de marcar com a suástica em brazas. Fico
espantada sem entender nada. Então vejo meu tio
pegar o ferro com a suástica de cerca de 10 centíme
tros e se aproximar de meu seio esquerdo e perguntar:
- Onde estão suas amigas ?- e quase toca meu mami
lo. Suspende uns 5 cm - onde estão ?- balanço a cabe
Ça negativamente e ele me toca com o ferro marcan
do acima de meu mamilo com a suástica . Grito de
dôr. Berro feito louca um grito estridente.
- - filho de uma vaca! Ai! Ai! Ai - começo a tremer de
dôr e a chorar. Olho para a marca cauterizada. Choro.
- Onde estão elas ? - gritou ele pegando outro ferro
com a marca SS em braza -fala logo, sobrinha !
Meu outro seio é marcado com SS e eu grito mais
alto ainda. Começo a tremer e gritar fazendo com que
toda a vizinhança ouça. Sinto muita dôr e sou arremes
sada para trás com um tapa. Erika me solta da cadeira
e rasga meu vestido me deixando só de roupas intimas.
- Abra essa boca, puta vaca !- me coloca sentada na
cadeira com as coxas espostas e seguram minhas
pernas e sinto minha coxa esquerda queimar na altura
da virilha . Grito de dôr. Olho e vejo que me marcam
com a cruz de ferro do mesmo tamanho que as outras.
Fico apavorada e vejo Marija e Erna se entregarem de
sesperadas. Saem do quarto gritando:
- Parem com isso!- e ambas levam banda dos soldados
e caem aos grito e ambas choram tentando se levantar.
São agarradas e quase espancadas.
- Agora sim temos as três juntas.