Uma Rosa para Berlim -Fuga

Fim do dia 11/5/40. Somos liberadas para ficar

nos quartos pois, parte fos soldados são chamados

para o quartel devido o ataque a França. O número

de soldados é reduzido e está a comando de um

oficial subalterno. Karla vê nisso a oportunidade de

ouro e me chama em sua sala.

- Hora de agirmos!

- O que devemos fazer ?- Pergunto me sentando.

- Você , Marija e Erna devem ir para o paiól e abrí-lo.

Vamos entrar e pegar o armamento.

- Como será a reação dos soldados?

Karla se levanta não respondendo. Ela se retira e vou

logo atrás. Ela conversa com Erna e Marija enquanto

eu me arrumo. Saio e vou para a saida do alojamento.

Karla se aproxima com Erna e Marija e fala:

- Gudrun está preparando a turma , boa sorte !

Saimos rápido e alguns soldados nos observam.

Parece que tem algo errado pois, a coisa parece

muito fácil e eles apenas nos observam e não fazem

nada para impedir. Em pouco tempo estamos dentro

e começamos a mexer nas armas e munições.

Em pouco tempo as meninas entram e se armam.

Ao sairmos, tudo está escuro e é hora de agirmos.

Frigga se encosta em Karla e a segue até a saida.

Erika abre o portão lentamente e eu grito :

- Tem algo errado nisso tudo!

- Por exemplo ? - Pergunta Erika olhando-me.

- Tá muito fácil e óbvio demais - Empunho muito

firme a pistola e vejo Karla fazer o mesmo.

- Tem alguém vindo alí ! - Disse Erna apontando

para a estrada bem ao lado do portão.

Erika nos aponta a arma e atira. Não me acerta

mas acerta uma outra no ombro. Nos jogamos no

chão e eu atiro nela que se joga no chão. Então

vejo muitos soldados entrarem atirando. Umas 3

prisioneiras são alvejadas fatalmente e começa

uma gritaria louca com uma correria desenfreada.

Karla tem uma pistola apontada para sua cabeça.

Quem aponta a arma é Frigga que parece muito

séria e é outra pessoa. Está transformada.

Eu corro para o paiól seguida de Marija e Erna.

Soldados vão atrás enquanto todas as outras

voltam para o alojamento. Há 3 mortas e umas

duas feridas de leve. Karla e Gudrun estão rendidas.

Ao entrar no paiól atiro contra um tonél de pólvora

e eu me jogo no chão juntamente com Marija e Erna.

Tudo explode e aquilo vira um inferno. Soldados

que estavam preparados correm e Karla reage e

desarma Frigga . Eu, Marija e Erna, saimos junto

com a fumaça e atiro no ombro de Frigga derruban

do-a. Karla aproveita para ferir mortalmente o oficial

e então grita a plenos pulmões :

-Para os caminhões !

- Eu cubro ! -Grito com força.

Disparo em qualquer pessoa fardada e as prisionei

ras que antes haviam corrido, voltam atirando nos

fardados. Estes correm para se protegerem. Erika

ajuda Frigga e se protegem perto do paiól destruido.

Muito tiro e o que não contavam, era que as prisio

neiras reagiriam com bravura. Os caminhões rece

bem as prisioneiras enquanto disparo seguidamente

contra os soldados. Os caminhões se deslocam.

- Fiquem do lado de fora ,Nina! - Gritou Karla - nos

cubra enquanto saimos! depois venham até nós

que as esperaremos em 1 km daqui.

- Não faça isso ! - Grita Erna - fujam daqui que

agente se vira. Cumpra sua missão.

- É isso mesmo ! - grito com vontade- caiam fora.

- Podem ir e nos esqueçam! - gritou Marija - saiam!

Eu , Marija e Erna corremos para a estrada e, de lá,

abrimos fogo contra o presídio onde estão os solda

dos impedindo-os de sair. Muito tiro e eles descarre

gam suas armas em nós. Adentramos a floresta ao

lado no meio da noite e corremos muito para o norte.

Os caminhões foram para o sul.