Uma Rosa para Berlim
Noite de 26 de abril de 1940. Frigga bebe uma
taça de vinho comendo queijo. As outras garotas
ficam conversando sobre todas as coisas. Eu vou
para a janela e fico olhando o quintal. Pessoas
que caminham de um lado para outro falando so
bre a invasão da Polônia e da vida diária. Mais tar
de vamos todas dormir e, no dia seguinte, vamos
para um treinamento com a SS fora de Berlim.
Os dias finais de abril segue com muito treina
mento e estudos com o grupo da Sociedade VRIL.
Maio de 40 começa e nosso grupo é mandado
para Bonna a fim de treinarmos para atuarmos
em campo de concentração. Não gosto muito mas,
não há o que fazer. Uma das auxiliares de campo,
que comanda um grupo, chega logo após um lon
go treinamento, e nos inteira do que pretende.
- Meu nome é Karla e vim para levá-las para um
teste crucial com vocês...será no dia 4 de maio.
Karla é alta e de um olhar penetrante. Seu olhar
parece medir cada pessoa por inteiro. Ela tem cer
ca de 1,80 m de altura e isso facilita a ela olhar a
todos de cima. Voltamos para casa e descansa
mos bem à vontade.
4 de maio de 1940. Acordamos cedo e somos
encaminhadas para um caminhão militar. Karla
está na cabine do caminhão e nos observa.
Pouco depois estamos à caminho de um pre
sídio feminino. Passamos por muitas tropas que
se dirijem para o oeste do país.
Ao final do dia 4, chegamos a um presídio que
não passa de um bordéu pois, muitos soldados
transitam nele entrando tensos e saindo relaxados.
O local é todo cercado por um grande muro cór
marron claro. As prisioneiras são bem vestidas
e belas de corpo. Algumas parecem tristes, ou
tras firmes e outras felízes. O local é de côr rosa.
Somos colocadas em um alojamento e Karla nos
vigia de perto e nos observa atentamente.