Uma Rosa para Berlim - SCHUTZ DAMEN

Estamos andando pelo jardim e eu pergunto a

Erna :

- depois dessa bagunça toda...o que mais aconte

ceu com vocês ? A vida melhorou ?

- passamos a treinar muito e fomos trabalhar em

campo de prisioneiros e eu e Morrigan não gosta

mos.Fomos mandadas para este lugar . Frigga e

Gudrun foram enviadas em missão no Brasil e

Inglaterra. Morrigan continuou aqui e eu fui colo

cada na rua em fevereiro com parco dinheiro.

- Vejo que a operação foi bem sucedida! - fala

uma mulher de uns 20 anos e de cabelos desa

linhados abaixo do ombro que se aproxima com

2 outras moças. Uma alta e outra baixinha.

- Frigga ! - grita Erna correndo a recepcioná-las.

As três se abraçam e depois Erna aponta para

Frigga , depois Gudrun e depois Morrigan.

- Frigga...Gudrun...Morrigan.

- Eu sou Nina e esta é Marija.

- Vi a ficha das duas.

- Por quê ? - pergunto curiosa.

- Porque não estou aqui à passeio !- fala Frigga

me olhando dos pés à cabeça - vim buscar

vocês para o Schutz Damen.

- se não quizermos ?- pergunto com ar frio.

- com a situação esquentando na Alemanha,

não vão querer ficar na rua desamparadas.

- se não tem outro geito...

- como sabe que podemos auxiliar ? - pergun

ta Marija curiosa.

- pesquisei vocês e posso dizer que, se bem

treinadas, atuaram com métito dentro da SS.

- Por quê disse que me sai bem ?

- Quando você foi mandada embora, foi para

que você atraisse os americanos e nós os

idrntificâssemos. Deu certinho.

- O que ganharemos com isso ?- pergunto.

- 5 Reichsmarks por cliente mais 100 Reichs

Marks por missão cumprida.

- Assim está melhor ! - disse Gudrun rindo.

- o que acham então ?- Pergunta Frigga.

- pelo que já fiz , isso cai bem melhor ! - disse

Erna rindo e esfregando uma mão na outra.

- Não tenho muita opção ! - disse Marija séria.

- já chorei muito e pode ser que eu tenho uma

vida melhor, à partir de agora.

- Então pé na estrada - fala Morrigan.

Assim saimos daquele lugar que é esquisito.

Fomos levadas por dois carros para longe

dali e chegamos em uma casa modesta com

muros brancos alto e sem nenhum dizer. Ao

passarmos pelo portão de ferro, vejo que a

casa é enorme e de 1 andar só. Vejo dois

soldados guardando a entrada. Frigga sauda

os dois e nos coloca para dentro. De repente

uns tiros e Frigga nos empurra para trás do

sofá e nos passa pistolas. Morrigan, Gudrun e

Frigga apenas aponta a arma para a entrada.

Eu, Marija e Erna olhamos a nossa volta escu

tando os tiros. De repente dois vultos pretos

entram pela porta e eu, Erna e Marija descar

regamos nossas armas neles. Tudo silencia

e Frigga começa a rir. Gudru e Morrigan

também riem e guardam as srmas dando-as

para Frigga. Esta as guarda.

- Foi um teste para ver como reagem ao

inesperado e se são fiéis ao governo.

Não gosto da brincadeira mas acabo rindo.

O dia 26 de abril de 1940 vai embora.