Uma Rosa para Berlim - Marija - 9
O veículo segue por uma avenida e depois entra
em uma rua apertada e somos cercados por vários
carros, por trás e pela frente. Homens bem armados
sabem dos veículos e o coronel puxa da pistola e
começa a atirar acertando um e o corpo dele é jogado
para trás com um tiro na cabeça. Me escondo no
assoalho do veiculo e de repente sinto um cano de
arma na minha cabeça. A porta se abre e sou arran
cada a força e jogada no chão.
- o que faremos com ela? - pergunta um dos homens.
- vamos levá-la e interroga-la.
Sou jogada como lixo no porta-malas de um dos
veículos e, quando dou por mim, estou sendo puxada
e levada para um quarto. Então me sentam e inicia o
interrogatório. Um tapa e depois as perguntas.
- para quem você trabalha?
- sou apenas uma prostituta que recebe para...
Um tapa e meu rosto é jogado para trás.
- como disse... é apenas uma puta- disse alguém.
Me dão uma pancada na cabeça e acordo no dia se
guinte a seu lado nesse chiqueiro com outros presos
e um grupo de americanos andando de um lado para
outro.
Marija tem o rosto afagado pela amiga que per
gunta abraçando-a:
- já esqueci que dia é hoje...
- 23 de abril de 1940.
Americanos passam ao lado e as observam.
- o que faremos com todos?
- a ordem é nos livrar deles em 4 dias.
As duas se apertam e demonstram muito mêdo.
Um deles puxa Marija pelos cabelos e a beija a
força e depois a joga no chão e dá gargalhadas.
O lugar é fétido e fica fora de Berlim ao lado de
uma área arborizada. A casa é de 2 andares e de côr
azulada.