Golpe De Misericórdia
Eric do Vale
Eu falei para mim mesmo: “Dessa vez, você se superou.”. Tal frase já havia sido mencionada por alguém que conheço, assim que ficou a par da situação e frisou:
- Pelo jeito, você, dessa vez, conseguiu o que queria.
-Mas, eu não queria!
- Quer um conselho? Reze muito.
Tinha toda a razão em estar me dizendo aquilo, pois as coisas, antes, já não estavam boas para mim e depois disso, ficariam piores. Puxa vida, fui brigar justamente com quem sempre quis o meu bem! Como pude? Realmente, eu não sei.
Os poucos que, naquele local, não haviam me dado as costas, só falavam comigo o necessário. Naquele momento, não tive mais dúvida: tinha que rever os meus conceitos e mudar de vez a minha maneira de ser.
Toda vez que passava por mim, olhava com um certo desdém e eu, imediatamente, recordava do nosso derradeiro dialogo em que ouvi o seguinte:
-Eu gostava de você, mas, hoje, nem sei mais se gosto. Acreditava piamente, que você mudaria. Meus Deus, como pude me deixar iludir!
Aquelas palavras, por um longo período me perseguiram de tal maneira, que eu me questionava: “Meu Deus, será que eu sou tão abominável assim?”.
Ao anunciar para todos que estava de malas prontas, fez questão de entregar uma lembrança para todos ali presentes: um bilhete. Em ordem alfabética, chamou um por um. Assim que passou do meu nome, pensei: “Como pude ser tão idiota?”. Já tinha me conformado com aquilo até me chamar por último. Por um instante, cheguei a acreditar que nem tudo estava perdido e mesmo receoso, li o que estava escrito nele: “Você era legal, mas, infelizmente, não é possível. Você não merece.”.
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