Uma Rosa para Berlim - Marija- 4
Anoitece e acordo meio atordoada e aos solavancos pelo tenente.
- Acorda que temos uma tarefa para você.
- Que tarefa é essa ? - pergunto eu me levantando.
- se arruma que te pegarei daqui a pouco.
Eu vou para o banheiro e me arrumo lembrando o capitão Von Traute
e o coronel Kruegger : assassinos de meu pai e minha mãe. Me apronto
assim mesmo e logo aparece o tenente ajeitando sua arma na cintura.
Eu estou toda de preto e de botas cano longo. então acompanho o tenente e vou para uma viatura e sou levada até um carro de passeio.
outros carros nos seguem e sou levada até uma mansão fora da cidade onde tem uma reunião com estrangeiros . Ao entrar vejo pessoas bem vestidas : homens e mulheres. Todos riem e bebem. Eu entro acompanhada do capitão e, logo atrás entram o tenente e o coronel.
Tudo é bonito e as pessoas são bonitas. Há muita bebida e eu percebo que os civis deixam as armas em uma sala a esquerda. menos os militares. Fico olhando a sala enquanto o capitão me deixa circular à vontade pois, o tenente fica me olhando. Então percebo um
jovem militar armado me olhando. Olho o tenente olhando para uma mulher bem acompanhada e vou até o jovem e ataco.
- Meu nome é Marija Amesberger...e o seu?
- Jorg ! - Disse ele se encostando em mim - Tenente Jorg !
- O que alguém como você faz sozinho....- e ataco com arranhões
o peito fardado dele. Aplico um beijo e o puxo para o escurinho próximo a sala onde ficam as armas. o oficial empurra o guarda-armas para o lado e me empurra para dentro. Eu já entro beijando
e agarrando os órgãos dele e ele geme de satisfação. Retiro a roupa
dele e começamos a nos relacionar ali mesmo.
O local tem uma mesa e um balcão onde ficam as armas com um número correspondente ao usuário. Enquanto o beijo de olhos abertos,
vejo uma submetralhadora à mostra e um lugar onde tem 2 granadas.
Era tudo do que eu precisava para me vingar, para vingar a morte de
meus pais. Então seguro a cabeça do jovem oficial com as duas mãos
como se fosse beijá-lo e causo uma torção no pescoço dele. Parece que não fez muito efeito pois, apenas faz cara feia. Então bato a cabeça dele contra o chão várias vezes pois, acabávamos de nos jogar no chão. Então ele desmaia e eu corro para as granadas. Pego uma e arremesso contra as mesas de alimento pois, não tinha ninguém perto.
Uma explosão e todos se jogam no chão . Pego uma Luger e procuro
o capitão e o vejo vindo em minha direção. Atiro uma, duas vezes e
o capitão cai sem vida. O tenente puxa da arma e tenta me alvejar mas o acerto primeiro. Um único tiro no peito e ele tomba. Vejo o
coronel indo para a porta de saída junto com os outros e o acerto nas
costas e ele cai mortalmente. Enquanto isso as pessoas nem procuram ver quem atira pois, escutam os tiros e correm apavoradas.
Então chegam militares bem armados para conter o tumulto e descobrir o que está acontecendo. explodo a outra granada e me misturo aos que restam no salão e os militares correm por todos os lados para achar quem fez isso. Nem olham para mim, uma moça 17
anos para 18 de longos cabelos quase prata e de 1,74 m de altura.
Meu rosto é de adolescente mas sou revoltada, prostituída e fatal.
Me retiro às espreitas e vou para a rua junto com as outras. Então
passo a recordar de meu pai e minha mãe que morreu no dia anterior e começo, finalmente a chorar do fundo do meu coração.
Pouco antes da meia noite do dia 20, chego onde morava e vejo tudo queimado . Não só a casa onde morava mas outras casas de famílias judias foram queimadas. Naquele momento me acho vingada,
apesar de todo o sexo que houve. Eu fico ali observando tudo. Calada.
Quieta e vendo as primeiras horas do dia 21 de janeiro de 1940 chegar.