capitulo 02 crime de amor
Capitulo 02 crime de amor
Com dezoito anos, Pedro já formado em tecnologia começava a trabalhar com ótima renumeração.
Todo mês ele fazia questão, de lhe presentear com alguma coisa, eram finos e caros presentes e com o resto do dinheiro ele investia em casa, terrenos e o que mais ele gostava de fazer, era de comprar um lote de terra, sempre com boa metragem, como dez ou doze metros de frente, pôr trinta de fundos, assim ele construía duas casas geminadas, com quintais separados e alugava era um construtor para si próprio.
Tinha até uma equipe de trabalhadores, como pedreiros serventes, carpinteiros, eletricista, a seu serviço. Prejuízo ele não tomava porque ao alugar uma casa ele alugava pôr um X, mas o inquilino pagava o valor de Y quando ele recebia o devido valor, ele ficava com o X que era dele e o Y ele aplicava no banco, quando ele queria tirar o inquilino pôr qualquer motivo ele oferecia, o ultimo mês de graça e não cobrava as multas e ainda devolvia 50 % do valor de Y, que estava aplicado e com esse jogo, nuca teve problemas com seus inquilinos, tinha inquilino, que quando recebia uma oferta dessas, ele saia mesmo antes da tarde, mas ele continuava a morar com seus pais e também continuava vizinho de Lúcia e a amizade dos dois sempre crescendo.
Pedro sabia que amava a moça, mas todas as vezes que tentou se declarar para ela ele gaguejava e nunca saia nada e o seu maior medo era dela lhe dizer, que não gostava dele para casar e assim ele a perderia de vez de ter como namorada e talvez perdesse até a sua amizade.
Pôr outro lado à moça também gostava do rapaz, mas naquele tempo, as mulheres não podiam se declarar aos homens e tinham que ficar na espera dos homens a se declarar.
Lúcia se desabrochou numa linda mulher, morena clara, de cabelos castanhos claros, tez branca, com poucas sardas no nariz olhos verdes, cílios longos, rosto redonda da, nem gorda e nem magra, mas tudo bem colocado e muito bem distribuídos, em um metro e sessenta e cinco de altura, mas de muita beleza.
Entre todos que assediavam a moça, tinha o Mário, que era o mais persistente, e também trabalhava na mesma, Empresa em que o Pedro, mas com renumeração, bem inferior, pois ele era operador de maquinas.
E em todas suas investidas, Lúcia sempre lhe dizia não e ela lhe falava não, sempre na expectativa do Pedro lhe dizer que a amava que se declarasse, mas o Pedro muito tímido não o fazia. E a moça acabava pensando que o Pedro não gostava dela para casar – se, só sentindo pôr ela uma grande amizade.
E com esses pensamentos e a idade deles que ia passando e suas amigas todas se casando e ela ficando para titia, ela resolveu aceitar o amor de Mário e assim começou o namoro, ela não gostava desse rapaz, mas quando estava com ele e acontecia um beijo ela de olhos fechado, pensava em Pedro.
Assim que o namoro começou, ela antes mesmo de contar aos seus pais, foi ao Pedro que ela contou que estava namorando Mário.
Ao ouvir esse comunicado da boca da própria Lúcia, ele sentiu um choque, como uma descarga elétrica ou um raio o tivesse atingindo, mas logo se recompôs, porque pensou () rápido; se ela se enamorou de outro é porque comigo ela só sentia pura amizade e para mim só resta manter essa amizade, a todo custo e vou fazer tudo para que ela seja feliz e assim poder sempre estar bem perto dela.
Mas quando ficou sozinho ele culpou a ele mesmo, pôr não ter tido a coragem, em se declarar para a moça, primeiro e assim fazendo, deixou sua amada escapar pêlos vão dos dedos.
Mas fazer o que, tudo já estava feito, e o que esta feito não esta pôr fazer e pensando assim e achando o Mário um bom sujeito.
Ganhava pouco sim, mas era digno, honrado e trabalhador vivia bem, pois tinha até um carro, era mais novo que ele praticamente da mesma idade da moça.
O negocio era torcer para que Lúcia fosse feliz, e se dependesse dele ela seria feliz.
De fato tudo continuou como era antes, ela mantinha o mesmo nível de amizade com o Pedro, Mário até que tentou cor ta, mas sem sucesso, Lúcia foi taxativa, preferia romper com o namoro e não com a amizade.
Quando se deliciava dos carinhos do namorado Mário, ela só estava pensando em Pedro. E também no sono de Pedro Lúcia habitava todas as noites.
Pedro e Mário eram quase da mesma idade só dois anos de diferença, outra diferença era que Mário era mais gastador que Pedro queimava todo o dinheiro que ganhava e quando Pedro sugeria para ele guardar um pouco, para quando viesse precisar ele falava.
__A vida é curta Pedro se não aproveitamos agora, depois não dá mais tempo. Pedro sendo o oposto do seu rival ia cada vez mais comprando e construindo, mais casa, também já tinha duas chácaras, muita bem cuidada e uma fazenda, onde se criava gado para o corte da melhor qualidade, com isso Pedro ia ficando cada vez mais rico, seu salário na fabrica, ele usava para pagar os funcionários e o imposto de renda, e olhe que ele ganhava bem, pois já ocupava o posto, de supervisor quase gerente de setor.
E suas casinhas, já se totalizavam em dezoito casas, rendendo um bom aluguel, já tinha um carro quase zero, também tinha cinco lotes esperando, para ser construído, das duas chácaras, ele quase que tirava tudo o que precisava para o sustento de sua família, que era pai e mãe e ainda sobrava muito que dava até para vender, e assim Pedro ia fazendo seu pé de meia, se alguém lhe propusesse que trocaria sua amada Lúcia pôr toda essa fortuna, Pedro toparia na mesma hora, tanto que ele gostava da moça, mas na sua presença ele procurava nada demonstrar, fazendo em ficar claro que era tudo uma grande amizade. Até para não prejudicar o namoro da moça.
Mário fingia que entendia, mas morria de ciúmes do Pedro, quando estavam juntos, se via que a amizade deles era bem falsa. Por mais respeito que eles tinham entre si, dava se para notar o rancor que um sentia pelo outro.
Mesmo, com essa diferença na amizade, quando o Mário reclamava, que estava sem dinheiro para levar a namorada no cinema ou no teatro, o Pedro sempre providenciava um empréstimo, no pensamento de Pedro, tudo deveria ser feito para que Lúcia fosse feliz, se ela o era, Pedro também seria.
E assim se passou um longo tempo e Lúcia não ficava noiva na esperança do Pedro ainda vir a se declarar. Só que isso não acontecia.