capitulo 01 crime de amor

Crime de amor.

ESTE CASO FOI BASEADO NUMA HISTORIA

Caso verídico com algumas modificações e nomes fenícios

Anhembi Autor José Teodoro Ramos 01/04/2000 18,35 horas.

A mais ou menos uns vinte ou vinte e cinco anos atrás, se matava, pôr amor e ainda não era um crime punido pôr lei, depois a justiça melhorou um pouco e um crime tido como crime pôr amor (passional) passasse a ser punido pela justiça, mas assim mesmo não com muito rigor.

Deixando muita gente impune e pôr isso que até hoje acontece às atrocidades levando em conta o amor.

{MAS A PURA VERDADE É QUE QUEM AMA NÃO MATA NÃO BATE E NÃO AGRIDE, MAS AJUDA NO QUE FOR POSSIVEL PARA QUE A PESSOA AMADA SEJA FELIZ ATÉ MESMO USANDO A NOSSA INFELICIDADE OBS ESTA HISTORIA}.

É aqui que começa a historia do crime do amor, tirado de um caso verídico, contado pelo senhor Agiu Gomes com algumas pequenas, modificações, feitas pêlo autor Zé Teodoro, mas procurando ser o mais fiel possível da verdadeira historia.

Em uma cidade do interior que vamos chamar de Caldas (nome fictícios) do Estado de São Paulo duas famílias são vizinhas, tanto de cerca, como de parede AS CHAMADAS CASA PAREDEMEIA. As chamadas casas geminadas.

Como! Tantas outras famílias, que para aproveitar os terrenos fazem casas geminadas. Seria tudo comum, e igual, se não fosse o destaque, de duas crianças, quase da mesma idade.

Uma menina e um menino; ela se chamava Lúcia, tinha três anos de idade, moreninha, graciosa, cabelos castanhos, olhos esverdeado, nariz arrebitado, gordinha, era uma beleza de criança, ele se chamava Pedro, tinha cinco anos de idade sendo dois a mais que a menina, os dois passavam o dia inteiro brincando de casinha, de pais, esconde, esconde, peteca, bola, e outras brincadeiras, tudo nos conformes do respeito e amizade, não se misturavam com outras crianças.

E assim o casalzinho foi crescendo e chegaram à idade escolar. Pedrinho mais velho vai à escola, aprender a ler e escrever entra as oito e sai às onze horas, Lúcia fica triste, não sai da janela, fica olhando a escola de longe já que a mesma ficava na mesma Rua.

Quando a sirene toca e as crianças começavam a sair o rosto da menina se iluminava toda.

E irradiando alegria e felicidade e pulando da cadeira, ela corre para a Rua e ia de encontro do moleque e assim que se encontravam, eles se abraçavam como gente grande, quem os observava, acha que eles estavam separados há anos.

A única separação deles, era a escola, porque quando um não estava dormindo em sua casa, ele estava na casa da outra ou vice, versa.

As famílias de ambos eram tão distintos, que educavam seus filhos, para que fossem pessoas distintas e honestas. Quando as senhoras, mães do casalzinho estavam na cerca conversando e toucavam no assunto das crianças, sempre teciam o seguinte comentário, se continuar assim, num futuro próximo serão marido e mulher. Pois era tão visível o amor que um devotava ao outro.

E desse jeito eles iam crescendo, quando Pedrinho estava no terceiro ano à menina entrava em seu primeiro ano, mas na mesma escola e assim eles iam juntos e como também voltavam, e Pedrinho sempre acompanhando e protegendo a menina.

Dessa mesma forma eles seguiram para o colégio. Ficaram mocinhos e o amor entre eles cada dia ia crescendo mais, e mais.

Lúcia ficava cada vez mais bonita e Pedro cada vez mais orgulhoso de ser ele o par daquela formosura, em salas de baile ela só dançava com ele, e esse aconchego dos dois criava ciúmes nos outros moleques, que a todo custo, tentavam de todas as formas, a conquistar a jovem Lucia.

E sempre que os moleques a molestavam a menina, quem

vinha em seu socorro, era o Pedrinho, enquanto ele brigava e discutia com os moleques, ela se punha a salvo, era sempre assim, Pedrinho defendia sua menina Lúcia, com unhas e dentes de tudo e de todos, era seu verdadeiro Anjo da guarda.

Seus familiares chagavam a comentar que eles eram tão ligados, que se alguém desse um beliscão em Lúcia era o Pedrinho quem gritava ou vice versa.

Também era tão confidente, que, um contava ao outro, seus segredos, problemas, e temores, um conhecia seus pensamentos antes mesmo, deles participarem seus próprios pais, uma vez no.

Clube da cidade uma gangue de moleques, resolveram beijar a Lúcia a força.

Imagine quem veio em socorro; nem podia ser outro, o próprio Pedrinho entrou no meio do grupo dando socos e ponta pés, brigando com dez moleques.

Eram todos da mesma idade dele, mas devido o numero de adversário Pedrinho levou a pior, apanhou muito mesmo, mas conseguiu defender a sua Lúcia. Com chegada da policia ele fora salvo e levado para um hospital.

(QUANDO DIGO GANG NÃO ESTOU ME REFERINDO A MARGINAL, MAS SIM A FILHINHOS DE PAPAI, PODE TAMBÉM TER PESSOAS POBRES NO MEIO, MAS SÃO CRIANÇAS MAL EDUCADAS EM CASA ONDE OS PAIS LHE FAZEM TODOS OS SEUS CAPRIXOS E ESSAS CRIANÇAS ACABAM PENSANDO, QUE PODEM FAZER O QUE QUEREM NA RUA " EDUCAÇÃO, O SER HUMANO DEVE APRENDER EM CASA COM OS PAIS, NA ESCOLA OS ALUNOS APRENDEM SER CIDADÃO" É BOM QUE OS PAIS SAIBAM QUE NÓS PAIS SOMOS O ESPELHO E ORGULHO DE NOSSOS FILHOS)

Os pais de Lúcia e Pedro não eram ricos, mas sim de classe media alta, e o jovem foi internado em quarto particular.

Os pais de Lúcia quando soube dos fatos, fez questão de pagar todos os tratamentos. Lúcia não arrendou pé da beira de sua cama, só saia dali para ir à escola e a noite porque o hospital não permitia menor, pernoitando ali, mas se não pousava como queria, de manha bem cedo, ela já estava na porta do mesmo com bolos e outra guloseimas, que ela mesma preparava, ela alem de estudar suas matérias, ainda pegava na classe do rapaz tudo o que a professora passava e levava para o Pedrinho que mantinha assim mesmo no hospital o mesmo nível de escolaridade de seus companheiros.

Assim Pedrinho não perdeu um só ponto dado no tempo em que ficou no hospital.

Com dezoito anos, Pedro já formado em tecnologia começava a trabalhar com ótima renumeração.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 08/07/2015
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