memórias de um escritor bebado

O bar envolvia-me com ares cigarroenios tão belos . . . lucidavam a mente numa embaçada fumaça composta pela ebulição cálida da sonorização emitida da valsa. Nisto eu , um guappo composto pela a mais linda flor desvairada , entrei no lugar extraviando cada passo diante ao balcão, que por muito custo cheguei. Sntado, ao virar, vejo uma das mais belas criatura , radiada por um sol da noite moldando-lhe os contornos salientes do seu sorriso que as maçãs do rosto acompanham. Ver tal beleza, rodopiando nos passos dos panos de sua saia , era deslumbrante , ou era simplesmente a bebida destilando-me a essência fantasiosa de uma bela dona , a propor a este velho roto elegante uma magnos opus , jogando seus cantos sobre meu pescoço, cantos tão quentes quanto a valsa tocando , assim, deixando os dois usufruir da troca térmica das carnes , entrelaçadas no fruto da pura paixão momentânea dita como prazerrr.

AI!! doce dama!! se , soubesses quanto fiquei a lhe cortejar distante , fisicamente em minha mente, pasmo frente ao teu corpo, tua beleza, teus olhos ciganeiros a esconder-me o mistério dos mistérios. Teu cabelo no balanço leviano , tua boca , teu, tua e nada minha, sem o nosso, só no desejo, esse que agora aflora a seus pés como os de todos em minha volta, diante do seu molejo . . .De repente um lapso degustado de um presente ,uma paixão à amnésia do álcool vem me recordar a socos; agora , turvo, procuro onde agarrar parte da memoria embaçada e faze-la voltar , como um amante a sua amada em um sonho . . . Desejo-a permeando os meus pensamentos novamente, fecundando o ingênuo amor adolescente , mas de jeito eterno , pois, tirar o copo seco de minhas mãos , desgrudar o rosto do balcão , tentar manter-se de pé nada vale agora, só quero voltar nas frações da memoria que tenho e retomar a respirar o ar da taberna das musas.