A Mosca Insolente
Ah! Putrefacta criatura! Insolente e asquerosa. Fizeste-me cometer um crime. Acredito que deves estar dando estridentes gargalhadas da minha cara.
Profanaste o meu momento de silêncio e arte, invadiste a minha concentração e veio artístico. Aí bateste desastradamente no meu rosto com tamanha violência que em resposta irrefletida desferi um golpe.
Mas qual voaste sobremaneira., nem perto cheguei de tuas asas. Fugiste acho dando rizadas da minha pobre situação!
Parei, fiquei apavorada. E bati a minha não, não sei como, na tela e então os meus escritos que só faltava o título foram embora! Fiquei abobalhada. Para onde? Agora procuro. Perdi tudo. Triste eu estava! Mosca ridícula, maligna e insensata, sua impertinente...
Foi embora o conto, cujo texto pronto, sem nome, teria o título: O Tio Bisavô Francisco.