O ÁPICE, NO MOMENTO DERRADEIRO.

Era um escritor que passou a vida se matando de tanto escrever... foram inúmeras práticas suicidas literárias, poucos alcançavam uma interpretação além de seus escritos (aliás aparentemente somente uma minoria lia suas letras).

Como ninguém escapará da foice, no dia em que os olhos daquelas poesias se fecharam... magicamente uma multidão se fez presente nas condolências.

E ao longo dos anos, aquele mesmo escritor nunca imaginaria que tivesse a presença de suspiros eternos próximos a data de seu nascimento e morte. Era uma vez um escritor que virou poeta ao desfalecer que enfim descansou feliz para sempre.


rosangela_aliberti
Atibaia, fev/2015


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