No penúltimo final de semana de cada mês, a família Ferreira se reunia. Os pais Amado e Sara, filhos Rogério, Robson, Cláudia, Rita, os netos Sérgio, Carla, Rita e os bisnetos Cláudia e Vânia. A alegria era geral. Cantavam, contavam casos e “causos”, faziam um balanço do mês, relembravam experiências vividas. Certo dia Cláudia, muito esperta e levada, pediu à sua avó Rita para contar-lhes, de novo, o episódio no qual ela teve que falar em público. Ao que a avó aquiesceu:
- Sempre disseram que eu era muito inteligente. Meus pais eram cantores e meus irmãos radialistas. E eu, muito tímida, não tinha coragem para responder oralmente às perguntas dos trabalhos. No Trabalho de Equipe (escrito) participava ativamente, era quem mais contribuía, mas representar a Turma, jamais. Tinha pavor de me apresentar em público.
Numa das Festas da Escola, quando todos os alunos já haviam participado, efetivamente, a Diretora falou: - Rita chegou a sua vez. Você irá representar o Colégio no próximo Evento que teremos e será no Salão Nobre do Colégio. Um frio percorreu-me a espinha, não conseguindo dizer coisa alguma. Os pais e colegas procuravam me apoiar e diziam: - Você vai se sair bem, pois é a mais inteligente da turma. Com tantos incentivos, comecei a me preparar: ensaiava a sós, em frente ao espelho, cheguei a gravar uma fita (não existia “pendrive” na minha época), que ouvia todos os dias.
Enfim... Chegou o tão esperado ou temido dia. Quando fui chamada ao palco, comecei muito bem, recebendo aplausos até que, num determinado momento deu-me “um branco” e não consegui dizer mais nada. Olhava para a mesa cheia de autoridades, o auditório lotado, e por mais que tentasse... nada. Até que, no meu nervosismo, comecei a rir. Ria, ria, sem conseguir me controlar. E, para meu espanto, meu riso foi contagiando a todos que, rindo, rindo prorromperam em calorosos aplausos.
O resultado foi surpreendente: Rita, com tão grande inteligência, mas, tão tímida, a partir daquele episódio, sentiu-se curada da sua fobia social, tornando-se excelente oradora.
Imagem retirada do site:
http://mittyskila.blogspot.com.br/2011/04/superacao.html
- Sempre disseram que eu era muito inteligente. Meus pais eram cantores e meus irmãos radialistas. E eu, muito tímida, não tinha coragem para responder oralmente às perguntas dos trabalhos. No Trabalho de Equipe (escrito) participava ativamente, era quem mais contribuía, mas representar a Turma, jamais. Tinha pavor de me apresentar em público.
Numa das Festas da Escola, quando todos os alunos já haviam participado, efetivamente, a Diretora falou: - Rita chegou a sua vez. Você irá representar o Colégio no próximo Evento que teremos e será no Salão Nobre do Colégio. Um frio percorreu-me a espinha, não conseguindo dizer coisa alguma. Os pais e colegas procuravam me apoiar e diziam: - Você vai se sair bem, pois é a mais inteligente da turma. Com tantos incentivos, comecei a me preparar: ensaiava a sós, em frente ao espelho, cheguei a gravar uma fita (não existia “pendrive” na minha época), que ouvia todos os dias.
Enfim... Chegou o tão esperado ou temido dia. Quando fui chamada ao palco, comecei muito bem, recebendo aplausos até que, num determinado momento deu-me “um branco” e não consegui dizer mais nada. Olhava para a mesa cheia de autoridades, o auditório lotado, e por mais que tentasse... nada. Até que, no meu nervosismo, comecei a rir. Ria, ria, sem conseguir me controlar. E, para meu espanto, meu riso foi contagiando a todos que, rindo, rindo prorromperam em calorosos aplausos.
O resultado foi surpreendente: Rita, com tão grande inteligência, mas, tão tímida, a partir daquele episódio, sentiu-se curada da sua fobia social, tornando-se excelente oradora.
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