"A MORTE DO AMOR"

Ao dissecar as suas lágrimas apiedo-me à aridez estampada em seu rosto.Marcas de um consternar pulsam na rigidez da sua alma,profetizando o quanto sofrível o seu decorrido aleijados recentes.O insulamento a sabatinava a todo instante neste seu caminhar errante,do porque do seu querer e do não querer,findar-se neste desfolhar de sonhos do que fora no outrora.

As cortinas descerram sobre o seu ato teatral.O silêncio lúgubre dos seus sonhos não as ovacionavam.As ilusões esvazavam pelos corredores da mudez e nos entre-dedos,gotejavam como uma ampulheta as suas dores,determinando os seus momentos únicos.

Esvaecida,debulha sobre os seus cacos putrefatos entorpecida de morte.Agora em um sublimar,se elava aos céus buscador da sua semelhante alma,derruída em um passado recente.

Sua sinópsia:

Aqui jaz um amor carcomido ferido e inerte sobre os escombros falidos do não demulcente ato do amor eterno.