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HISTÓRIA DE LÚCIA
- Sim...
- Uma de cada.
- Por que este ar de deboche?
- Desculpe. É que o pessoal mandou dizer assim.
- Sei. Pensam que não compreendo. Mas não sou idiota. Já fui, é verdade. Esta tem verso. Copio também? Sei contar histórias. E são da minha autoria.
- Tenho tempo. Se quiser...
- Menino curioso.
- As pessoas falam, contam coisas. Sei que são fofocas. Gosto da senhora.
- Ele tinha uns olhos assim, parecidos com os teus. E a voz. Olha, terminei. Pode ir.
- E a história? Não tem ninguém agora. Conte.
- Era uma moça noiva...
- Disse que era inventada.
- Inventei. A moça amava, mas descobriu que o noivo a traía, a enganava. As promessas todas falsas. Era casado e tinha filhos. Então, decidiu não o dividir com mais ninguém. Se não podia ser dela... Planejou um passeio romântico, de barco. Empurrou-o. Pensaram que foi acidente.
- A senhora conhecia a moça?
- Que moça, rapaz? Não disse que invento histórias?
- Uma de cada.
- Por que este ar de deboche?
- Desculpe. É que o pessoal mandou dizer assim.
- Sei. Pensam que não compreendo. Mas não sou idiota. Já fui, é verdade. Esta tem verso. Copio também? Sei contar histórias. E são da minha autoria.
- Tenho tempo. Se quiser...
- Menino curioso.
- As pessoas falam, contam coisas. Sei que são fofocas. Gosto da senhora.
- Ele tinha uns olhos assim, parecidos com os teus. E a voz. Olha, terminei. Pode ir.
- E a história? Não tem ninguém agora. Conte.
- Era uma moça noiva...
- Disse que era inventada.
- Inventei. A moça amava, mas descobriu que o noivo a traía, a enganava. As promessas todas falsas. Era casado e tinha filhos. Então, decidiu não o dividir com mais ninguém. Se não podia ser dela... Planejou um passeio romântico, de barco. Empurrou-o. Pensaram que foi acidente.
- A senhora conhecia a moça?
- Que moça, rapaz? Não disse que invento histórias?