Minha Cidade
Minha Cidade
Depois dum belo dia, escureceu! Naquela noite, ninguém esperava a presença dos malfeitores na Cidade. Toda comunidade dormiu sossegada. Que maldição! Não sei donde vinham, mas vieram, de mentes esfarrapadas para acabar com todos nós. Toda a cidade acordou chorando, clamando pela paz. A casa alva naquela cena macabra foi a da dona Stela, que já se encontrava no seu décimo nono sono, nem mesmo com a mordida do mosquito podia lhe acordar.
Lá chegarem eles, com todo o arsenal bélico que mantinham em posse. Devoraram a casa, que ligeiramente se encontrava gradeada, em que nas mentes dos malfeitores da noite parecia um copo de vidro.
Que pena! O inocente do guarda, foi arrumado num canto por uma bala na testa que nem teve tempo para abrir a boca. Era um passo avante para os malfeitores. Pegaram no Tomas o marido da dona Stela, que nem se quer tentou resistir, ataram no e assim foi com toda a família, enquanto se deliciavam da pobre jantar da Stela.
Terminado o jantar, clamaram pedindo dinheiro, jóias e tudo de bom que a pobre família possuía. De pistola apontada a cabeça do Tomas sentia-se derretendo como um gelo enquanto a dona Stela e os filhos formavam charcos de lágrimas.
Começaram com a busca que ate parecia que conheciam cada cantinho da pobre palhota. Conseguiram o suficiente mas algo corria pelas cabeças dos malfeitores, insinuava que mas fortuna a família possuía.
Naquele momento, a guerra declarava-se, violentaram nas duas filhas da dona Stela, enquanto alguns maltratavam o Tomas, a dona Stela servia de roupa a ser passado a ferro, só se ouviam sons desajustado por toda casa. Pobre família! Nada possuía além dos cinquenta mil meticais na conta bancária que a sacaram.