Euforia pueril
Os tempos até que não sao muito remotos assim, do cinema, da tv e até da nossa internet, mas pareciam, e pereciam, longinquos naquela década de sessenta que apenas nascia. E quem diria, o América, campeão carioca ainda veria!
Mas na sala de aula de Dona Aparecida Fornero, terceiro ano escolar, diante daqueles cartazes coloridos de flora e fauna de nosso Brasil eu teria com que me impressionar, e boas lembranças guardar.
Que pujança daquela mensagem, dos nossos rios, nossas aves, quantas delas, vistas ali pela primeira vez, pareciam nos trazer um mundo novo sem precisarem sequer botar um ovo! O colhereiro, quem iria se esquecer daquele bico maneiro que na certa não bicava, ou se bicasse não machucava?
E lá na distante e estonteante África, como não seria para a gurizada com uma fauna muito mais variada e arretada? E nem precisavam de sala de aula pra verem aquelas manifestações, das girafas aos leões, tava tudo ali beleza, na própria matureza...de deixar a lingua tesa...