ONTEM SONHEI CONTIGO
CRÔNICA
De VALDEZ JUVAL
Aqui Leon. De pijama, em seu gabinete, na dependência de seu apartamento, diante do computador.
Em uma cidade pouco distante, Alice participava com Leon de um bate papo.
Ficaram até madrugada conversando pela Internet.
O chat era só deles. Quer dizer, uma comunicação direta sem participação de terceiros.
Não usavam a web câmera.
O despertador deu um alarme e Alice percebeu que o dia estava surgindo.
Combinaram e suspenderam o que estavam digitando e foram às suas respectivas varandas (privilegiados por residirem em área litorânea) para acompanharem o deslocamento do sol.
Linda manhã!
Ótimos prenúncios.
Já era domingo.
Compromissos só os pessoais sem dependência de obrigações. Retornaram ao computador para as despedidas e juramentos de que iriam curtir aquela madrugada com belos sonhos.
Leon faz o asseio e se joga na cama.
Estava cansado mas não queria dormir.
E a imaginação começou a construir o seu castelo rodopiando com sua amada, no grande salão de festas do condomínio.
Não se interessou em saber o motivo da comemoração.
Tomaram um espumante branco e resolveram se recolher.
E se amaram.
O perfume suave que Alice usava deixou-o inebriado, sedento por mais carinho.
Foram se envolvendo e se emaranhando um no outro, vivendo um êxtase de prazer interminável até o delírio final.
Contemplação e complementação para ambos.
Ao acordar, Leon ainda sentia nos lençóis o perfume da sua imaginação e começou a conjecturar os detalhes do momento que vivera.
Fora uma transposição a um mundo que sentia ter o direito de ter vivido pois tudo vale no imaginário.
CRÔNICA
De VALDEZ JUVAL
Aqui Leon. De pijama, em seu gabinete, na dependência de seu apartamento, diante do computador.
Em uma cidade pouco distante, Alice participava com Leon de um bate papo.
Ficaram até madrugada conversando pela Internet.
O chat era só deles. Quer dizer, uma comunicação direta sem participação de terceiros.
Não usavam a web câmera.
O despertador deu um alarme e Alice percebeu que o dia estava surgindo.
Combinaram e suspenderam o que estavam digitando e foram às suas respectivas varandas (privilegiados por residirem em área litorânea) para acompanharem o deslocamento do sol.
Linda manhã!
Ótimos prenúncios.
Já era domingo.
Compromissos só os pessoais sem dependência de obrigações. Retornaram ao computador para as despedidas e juramentos de que iriam curtir aquela madrugada com belos sonhos.
Leon faz o asseio e se joga na cama.
Estava cansado mas não queria dormir.
E a imaginação começou a construir o seu castelo rodopiando com sua amada, no grande salão de festas do condomínio.
Não se interessou em saber o motivo da comemoração.
Tomaram um espumante branco e resolveram se recolher.
E se amaram.
O perfume suave que Alice usava deixou-o inebriado, sedento por mais carinho.
Foram se envolvendo e se emaranhando um no outro, vivendo um êxtase de prazer interminável até o delírio final.
Contemplação e complementação para ambos.
Ao acordar, Leon ainda sentia nos lençóis o perfume da sua imaginação e começou a conjecturar os detalhes do momento que vivera.
Fora uma transposição a um mundo que sentia ter o direito de ter vivido pois tudo vale no imaginário.