INFÂNCIA BOA (UM TEXTO DO MEU AMIGO JOSÉ LOPES LISBOA)

“Infância Boa”

O cotidiano, de quem mora ou já morou na roça e sempre recheada de coisa simples que da prazer em relatar, e sempre uma volta ao passado as recordações nos transporta ao passado presente e furo.

Quando e uma infância livre criado nos grandes campos florestas e fontes de água cristalina cachoeiras e rios aonde nada se de braçada: eu tive este privilegio em tempos que morava com meus padrinhos uma infância livre como os pássaros, só pedir benção aos padrinhos e saia movido ao frescor do vento peito aberto a favor da brisa, encontrar os amigos mais ou menos da mesma idade brincar nadar pescar jogar futebol com bola de meia, nos terreiros de café ou nas gramas dos pastos, no meio da estrada.

Ainda tinha as famosas bolinhas de gude com regra criada por nós mesmo, muitas vezes decidia-se na força sabe como é criança sempre acha razão aonde não tem, qualquer coisa inventa.

Tem fatos que marcam mesmo: Uma delas é tempo de frutas madura, alem daquelas que eram plantadas no meio das lavouras de café nas beiras das estradas e aquela que os mais velhos conheciam as frutas silvestre nascida no seio da matas virgens.

Entre tantas que agente saboreava, tinha uma qualidade que fazia mais fartura, as jabuticabas gigantes: eu subia em uma arvore paralela quando chegava a uma boa altura eu passava para a jabuticabeira e descia derriçando as frutas com a sola dos pés pegavam o quanto podia, porque só dava uma vez por ano.

Mais dava para encher balaio lá no grotão do português.

Eu em companhia do meu padrinho quase PAI:, nós saiamos de casa com um saco e uma quiçamba nas costas só voltava quando enchia as vasilhas, equipado com facão canivete foice espingarda chumbe ira de carregar pela boca, era só para prevenir se por um acaso algum bicho nos atacar.

Era uma mata fechada muitas espécies de animais selvagens e aves silvestre, ianhabú, mutum, jacutinga, saracura, pomba amargosa, e pomba trocal, e também aquelas pequena aves, que nós chama Aves de gaiola, canário, azulão, trinca-ferro catatau cigarrinha, do bico de louça, sabia, curió galo da serra, sofreu, pinta silva, gaturama-ferro, e gaturama-merim, bicudo, sabiá-cíca, cardeal. Imagina este ambiente cinco horas da manhã, que orquestra mágica que agente ouvia uma verdadeiro alivio ao “estressas” palavra que nunca tinham se ouvido ate aqueles anos, o nós conhecíamos, era a harmonia com a natureza somando o gorjear dos pássaros, o som da água cristalina circulando por entra as pedras.

Para completar o quadro mais lindo criado pela natureza, as margens dos riachos cobertos de pequenas trepadeiras de muitas empecíeis e cores deferentes e as abelhas e os beija flores e as milhares de borboletas também multicores saboreando a doçura do mel. Esta sim se pode chamar de infância boa e eu não sabia.

{Poucos tiveram o privilegio de viver isto eu fui e sou um abençoado}

José Lopes Lisboa é um companheiro lá do Facebook e um perfeito poeta com versos bem legais. esse conto acima e dele e bom para se matar as saudades da roça.

JOSÉ LOPES LISBOA
Enviado por Pacomolina em 29/06/2014
Código do texto: T4863275
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