Coloque-se no lugar de outra pessoa.

Existem várias opções, um coquetel de remédios e um pouco de álcool, uma corda ou até mesmo um prédio. Mas o que leva uma pessoa a acabar com a própria vida? Existem vários motivos que aos olhos do resto do mundo podem até parecer fúteis, mas e se fosse você que estivesse sentindo? E se fosse você que tivesse o coração partido, pisado e destroçado pela pessoa que ama? E se fosse você que tivesse que aguentar piadinhas por ser negro ou albino, gordo ou anoréxico, gay ou lésbica? E se fosse seu pai que fosse alcoólotra? E se fosse a sua mãe que tivesse te abandonado? Geralmente, as pessoas acham que suas dores são maiores que as outras, que as pessoas fazem drama por nada, mas por um minuto, coloque-se no lugar do outro. Tente sentir o que o outro sente, tente aguentar tudo o que o outro sentiu. Vamos, pense um pouco. Não pode ser tão difícil assim, não acha? Dói, não acha? Dá vontade de gritar até a dor passar. E não é nem uma dor física, é uma sensação agonizante sentir sua alma se definhar lentamente, como se a sugassem de ti e todos teus pensamentos positivos fossem juntos. Como se teu corpo se tornasse um túmulo e fede-se a sentimentos mortos, um corpo se decompondo de dentro para fora. Não importa o quanto você tente, a dor vai consumir você aos poucos e sua mente vai começar a imaginar mil e uma maneiras de como fazer tudo aquilo passar. E por fim, você vai notar que a morte é tão fácil, tão calma, tão… confortável. E então, ah, você vai ter mil opções para acabar com tudo.