Os Orfãos da Guerra.
Era inverno, os pés congelando dentro das botas, e o peito fervendo de calor, na guerra não se sente frio, a não ser o frio dos corpos dos mortos,
faziam anos, e não conseguia ver vitória alguma, só filhos e pais morrendo sem poder voltar para casa para beijar seus filhos, ou ver suas familias, a realidade da guerra, não foge dos tons de cinza, banhados a sangue.
As vezes nem lembro da vida que tinha antes daqui, de poder andar livre, sem medo de receber uma bala na cabeça, parece estranho, tanto ódio, por pessoas que nunca vi na minha vida.
Pessoas morrem todos os dias, por guerras mediocres criadas por lideres que nem sabem como é deprimente a vida em uma trincheira, não são seus filhos que vão morrer por suas merdas de guerras, e suas familias não ganharam medalhas pelas mortes de seus filhos, que honra existe em morrer em uma guerra?matando outros que talvez nunca puderam ver seus filhos, pois morreram antes de construirem suas familias.
Lembro-me de uma das mais tristes cenas de minha lamentavel vida, quando em ação entramos em uma casa onde supostamente soldades alemães se escondiam, lá dentro somente um pai que não entendia o motivo da guerra, e protegia seus filhos, pobre, mau sabia que nada poderia fazer contra tantos soldados armados, olhou-me nos olhos e disse algumas palavras:
_uns nicht töten, wir sind bescheiden und unschuldige Menschen wollte keinen Krieg.
(não nos mate, somos pessoas humildes e inocentes, não queriamos a guerra.)
Meus olhos se encheram de lagrima, sim, eu sabia o que ele dizia, sabia um pouco de alemão, nosso general sem piedade ordenou:
_matem todos esses ratos nazistas.
E os soldados foram obrigados a cumprir a ordem, nem as crianças foram poupadas.
''Ratos""? que honra existe em ser cruel, não eramos menores que os inimigos, mas sim tão podres quanto eles, as crianças morreram abraçadas ao pai chorando, eles nem eram nazistas, não escolheram a guerra, mas morreram por ela, como eu.
Dedico este conto a todos que morreram pela arrogância e o materialismo de ditadores, que achavam Deuses, e levaram milhoes de inoscentes a morrerem por seus futeis ideiais.
Era inverno, os pés congelando dentro das botas, e o peito fervendo de calor, na guerra não se sente frio, a não ser o frio dos corpos dos mortos,
faziam anos, e não conseguia ver vitória alguma, só filhos e pais morrendo sem poder voltar para casa para beijar seus filhos, ou ver suas familias, a realidade da guerra, não foge dos tons de cinza, banhados a sangue.
As vezes nem lembro da vida que tinha antes daqui, de poder andar livre, sem medo de receber uma bala na cabeça, parece estranho, tanto ódio, por pessoas que nunca vi na minha vida.
Pessoas morrem todos os dias, por guerras mediocres criadas por lideres que nem sabem como é deprimente a vida em uma trincheira, não são seus filhos que vão morrer por suas merdas de guerras, e suas familias não ganharam medalhas pelas mortes de seus filhos, que honra existe em morrer em uma guerra?matando outros que talvez nunca puderam ver seus filhos, pois morreram antes de construirem suas familias.
Lembro-me de uma das mais tristes cenas de minha lamentavel vida, quando em ação entramos em uma casa onde supostamente soldades alemães se escondiam, lá dentro somente um pai que não entendia o motivo da guerra, e protegia seus filhos, pobre, mau sabia que nada poderia fazer contra tantos soldados armados, olhou-me nos olhos e disse algumas palavras:
_uns nicht töten, wir sind bescheiden und unschuldige Menschen wollte keinen Krieg.
(não nos mate, somos pessoas humildes e inocentes, não queriamos a guerra.)
Meus olhos se encheram de lagrima, sim, eu sabia o que ele dizia, sabia um pouco de alemão, nosso general sem piedade ordenou:
_matem todos esses ratos nazistas.
E os soldados foram obrigados a cumprir a ordem, nem as crianças foram poupadas.
''Ratos""? que honra existe em ser cruel, não eramos menores que os inimigos, mas sim tão podres quanto eles, as crianças morreram abraçadas ao pai chorando, eles nem eram nazistas, não escolheram a guerra, mas morreram por ela, como eu.
Dedico este conto a todos que morreram pela arrogância e o materialismo de ditadores, que achavam Deuses, e levaram milhoes de inoscentes a morrerem por seus futeis ideiais.