Solitário Vampiro

O solitário vampiro

Em

Amores da noite

Estou aqui mais uma vez em cima de um tumulo, olhando para o céu estrelado, mas o mais importante é lua que reflete a imagem da pessoa que mais amo na minha vida por que só ela consegue iluminar as minhas noites.

Neste dia tão especial bebo vinho para brindar a sua existência e ao nosso amor eterno, pego em minhas mãos uma rosa vermelha, para tocar em suas pétalas e sentar a sua pele macia e suave, estendo minhas mãos para o céu e sentir os ventos encostar e passar entre meus dedos como se fossem seus cabelos, eu olho para as estrelas e vejo o brilho de seus olhos e o sereno da noite que cai sobre meu corpo é igual a suas lagrimas.

Na noite eu lembro de nossos lindos momentos juntos e também, tudo que olho, que ouço, que toco, que degusto, que sinto o cheiro, lembro de tudo que nós passamos juntos, mas com o que eu mais sofro é com a distancia que deixa a tristeza entrar em meu coração que é o que mais sofre por ter você mais perto. Ah como dói! Caminhar e só poder pensar em sua pessoa que vida é essa que não se pode ter ao seu lado a pessoa amada.

Sou um homem que de noite caminho sem rumo para pensar, lembrar sobre nosso amor, e de dia eu durmo para ter lindos sonhos com você, mas o que eu mais queria na minha vida era poder voar longas distancias só para vê-la dormir como um anjo, para poder tocá-la e sentir a maciez e a suavidade e as curvas de seu corpo, para poder acariciar seus lindos cabelos e poder beijá-la como nunca havia beijando antes, mas que pena não poder fazer que quero é por isso que vou seguir meu caminho noturno e solitário e amando uma mulher só aquele que eu escolhi para ser a outra parte do meu coração cicatrizado e pouco amando que está dentro do meu peito aguardando sua chegada.

Paulo César Crevelente Alves de Oliveira

Crevelente
Enviado por Crevelente em 31/08/2005
Código do texto: T46427