* Luci cruzou as belas pernas.
Ela queria muito mexer com o rapazinho ao lado.
Durante as aulas daquele primeiro dia de cursinho, ele não conseguia disfarçar a admiração pela mulher tão sedutora.
Uma ou duas vezes houve o encontro dos olhares, ela sorriu provocante, ele ficou sem graça.
Luciene estava muito satisfeita.
A gata, quase com trinta anos, finalmente dava os passos iniciais para realizar o velho sonho de estudar Medicina.
O estudante tímido que ressaltava o interesse provavelmente tinha, no máximo, uns vinte anos.
Era um moço alto e atlético, no entanto o seu jeito bobo deixava bem claro somar poucas primaveras.
No final das aulas Luci não pensou duas vezes.
_ Me convida para um chope?
_ Eu não bebo. Pode ser um suco ou um réfri?
Luci rindo respondeu:
_ Claro, fofo!
Escolheram uma lanchonete onde os dois optaram por um pastel e um suco de laranja.
_ Foi uma falsa impressão minha ou você estava me olhando demais durante as aulas?
_ Você é bonita, eu olhei. Espero que isso não te aborreça.
_ Por que aborreceria?
_ Talvez você seja casada.
_ Solteiríssima.
_ Vou te fazer um convite bem legal.
_ Uau! Sou todinha ouvidos.
_ Venha conhecer o grupo da minha igreja hoje à noite. Assim a gente conversa mais e estreita os laços.
Luci mudou o semblante e a expectativa íntima.
Ela aguardava algo picante, agora percebia que não ia rolar. Gustavo era diferente dos homens os quais Luci conhecera até o momento.
Ali não estava alguém disposto a simplesmente ficar ou sedento por aventuras rápidas. A proposta dele era outra revelando inocência.
_ Você já namorou, Gustavo?
_ Tive só uma namorada desse grupo o qual quero te apresentar.
_ Você é virgem?
_ Opa! Você é muito direta, Luci. Prefiro não responder.
Não precisava. Luci provou uma grande tristeza.
Gustavo não pertencia ao mundo dela.
No primeiro instante ele despertou em Luci um forte tesão, entretanto ela começava a sentir uma afeição gostosa e especial a qual crescia paralelamente a um desalento que ganhava espaço no seu coração.
Os dois falaram sobre várias coisas, o diálogo fluiu muito agradável.
Vários assuntos espontâneos surgiram.
O rapaz cada vez mais cativava Luciene.
Ela inventou uma desculpa qualquer para não conhecer o grupo.
Cada um alcançou o seu destino.
No seu apartamento, Luci sintonizou uma rádio tocando música e ficou pensativa demais.
* Na manhã seguinte, no local de trabalho, sua principal amiga, Diana, indagou:
_ Como vai a nossa nova estudante?
_ Tudo bem, querida!
_ Noto uma pontinha de tristeza no ar, Luci!
_ Conheci um gatinho lá.
_ E daí?
_ Daí que ele vive num mundo oposto ao meu. Ele é fofo pra caramba, conversa bem, é responsável, trabalha de manhã numa loja, tem ótimos projetos, pensa no porvir, porém é inexperiente demais, virgem e me convidou para conhecer um grupinho religioso onde sua ex-namorada também freqüenta.
_ Você está pensando em fazer o quê? Desistir?
_ Você quer que eu declare que trabalho como atriz pornô? Eu devo confessar que estou batalhando pra conquistar espaço nas indústrias quentes dos filmes adultos?
_ Você não é nenhuma criminosa. Ele precisa te respeitar como você é.
_ Ele precisa ser feliz ao lado da paty ou de outra mocinha que combine com ele.
_ Você está apaixonada, hein!
No final da tarde, após as aulas, novamente Gustavo e Luciene foram à lanchonete.
_ Hoje você vai conhecer o meu grupo?
_ Infelizmente não vai dar. Prometo que outro dia vou.
Luciene estava mentindo.
Ela pretendia largar o cursinho.
Diana tinha razão, Gustavo era fascinante e espetacular, a moça estava bem apaixonada, contudo, conforme Luci pensava, não era justo ele se envolver com uma atriz pornô.
Antes de saírem da lanchonete, Luci beijou a testa de Gustavo com um carinho fraternal.
_ Amanhã eu vou querer um beijo na boca.
Gustavo, sempre sem graça, nada disse.
No dia seguinte, Luci revelou que não voltaria mais ao curso.
_ Você vai, Luci!
_ Não vou, Diana! Vou escolher outro cursinho.
_ Toda vez que aparecer um Gustavo, aí você muda de cursinho.
_ Só existe um Gustavo, querida!
_ Um que você quer dispensar. Você acha que está sendo justa com ele? Experimente contar toda a verdade, dê o direito dele decidir...
Alguém interrompeu a conversa, porém o comentário de Diana deixou Luciene muito inquieta.
Ela precisava ter a coragem de contar sua atividade profissional.
O inexperiente rapaz precisava analisar os seus preconceitos, encarando talvez o primeiro desafio da sua vida adulta.
Após o almoço, Luci seguiu rumo ao cursinho. Queria rever Gustavo.
De repente escutou uma buzina insistente.
Verificou que era André, um antigo conhecido.
Dessa vez não via André ao lado da namorada.
Conversaram rápido, soube que André agora estava solteiro.
Ela entrou no carro topando o convite de André. O quarentão estava indo visitar uns amigos para curtir uma festinha.
Luci percebeu que André talvez significasse a cura contra o avanço da enfermidade denominada Gustavo.
Luciene decidiu descartar o estudante virgem como uma possibilidade, investindo as fichas as quais possuía no experiente e carismático André.
* Em outro ponto da capital, Gustavo conseguiu melhor acompanhar as ótimas aulas do cursinho.
Apesar disso, lamentou não ver a sensual colega ao lado exibindo suas formosas pernas. Sentiu muita falta.
Na saída ele passou pela lanchonete provando uma grande melancolia no peito. Pensou: “Talvez ela seja casada e não quis dizer!”
O rapaz pressentia que não voltaria a ver Luci.
O beijo na boca prometido ele jamais saborearia.
Imaginando a situação, ele sorriu um sorriso malicioso quando outra vez recordou as incríveis pernas cruzadas de Luci.
Um abraço!
Ela queria muito mexer com o rapazinho ao lado.
Durante as aulas daquele primeiro dia de cursinho, ele não conseguia disfarçar a admiração pela mulher tão sedutora.
Uma ou duas vezes houve o encontro dos olhares, ela sorriu provocante, ele ficou sem graça.
Luciene estava muito satisfeita.
A gata, quase com trinta anos, finalmente dava os passos iniciais para realizar o velho sonho de estudar Medicina.
O estudante tímido que ressaltava o interesse provavelmente tinha, no máximo, uns vinte anos.
Era um moço alto e atlético, no entanto o seu jeito bobo deixava bem claro somar poucas primaveras.
No final das aulas Luci não pensou duas vezes.
_ Me convida para um chope?
_ Eu não bebo. Pode ser um suco ou um réfri?
Luci rindo respondeu:
_ Claro, fofo!
Escolheram uma lanchonete onde os dois optaram por um pastel e um suco de laranja.
_ Foi uma falsa impressão minha ou você estava me olhando demais durante as aulas?
_ Você é bonita, eu olhei. Espero que isso não te aborreça.
_ Por que aborreceria?
_ Talvez você seja casada.
_ Solteiríssima.
_ Vou te fazer um convite bem legal.
_ Uau! Sou todinha ouvidos.
_ Venha conhecer o grupo da minha igreja hoje à noite. Assim a gente conversa mais e estreita os laços.
Luci mudou o semblante e a expectativa íntima.
Ela aguardava algo picante, agora percebia que não ia rolar. Gustavo era diferente dos homens os quais Luci conhecera até o momento.
Ali não estava alguém disposto a simplesmente ficar ou sedento por aventuras rápidas. A proposta dele era outra revelando inocência.
_ Você já namorou, Gustavo?
_ Tive só uma namorada desse grupo o qual quero te apresentar.
_ Você é virgem?
_ Opa! Você é muito direta, Luci. Prefiro não responder.
Não precisava. Luci provou uma grande tristeza.
Gustavo não pertencia ao mundo dela.
No primeiro instante ele despertou em Luci um forte tesão, entretanto ela começava a sentir uma afeição gostosa e especial a qual crescia paralelamente a um desalento que ganhava espaço no seu coração.
Os dois falaram sobre várias coisas, o diálogo fluiu muito agradável.
Vários assuntos espontâneos surgiram.
O rapaz cada vez mais cativava Luciene.
Ela inventou uma desculpa qualquer para não conhecer o grupo.
Cada um alcançou o seu destino.
No seu apartamento, Luci sintonizou uma rádio tocando música e ficou pensativa demais.
* Na manhã seguinte, no local de trabalho, sua principal amiga, Diana, indagou:
_ Como vai a nossa nova estudante?
_ Tudo bem, querida!
_ Noto uma pontinha de tristeza no ar, Luci!
_ Conheci um gatinho lá.
_ E daí?
_ Daí que ele vive num mundo oposto ao meu. Ele é fofo pra caramba, conversa bem, é responsável, trabalha de manhã numa loja, tem ótimos projetos, pensa no porvir, porém é inexperiente demais, virgem e me convidou para conhecer um grupinho religioso onde sua ex-namorada também freqüenta.
_ Você está pensando em fazer o quê? Desistir?
_ Você quer que eu declare que trabalho como atriz pornô? Eu devo confessar que estou batalhando pra conquistar espaço nas indústrias quentes dos filmes adultos?
_ Você não é nenhuma criminosa. Ele precisa te respeitar como você é.
_ Ele precisa ser feliz ao lado da paty ou de outra mocinha que combine com ele.
_ Você está apaixonada, hein!
No final da tarde, após as aulas, novamente Gustavo e Luciene foram à lanchonete.
_ Hoje você vai conhecer o meu grupo?
_ Infelizmente não vai dar. Prometo que outro dia vou.
Luciene estava mentindo.
Ela pretendia largar o cursinho.
Diana tinha razão, Gustavo era fascinante e espetacular, a moça estava bem apaixonada, contudo, conforme Luci pensava, não era justo ele se envolver com uma atriz pornô.
Antes de saírem da lanchonete, Luci beijou a testa de Gustavo com um carinho fraternal.
_ Amanhã eu vou querer um beijo na boca.
Gustavo, sempre sem graça, nada disse.
No dia seguinte, Luci revelou que não voltaria mais ao curso.
_ Você vai, Luci!
_ Não vou, Diana! Vou escolher outro cursinho.
_ Toda vez que aparecer um Gustavo, aí você muda de cursinho.
_ Só existe um Gustavo, querida!
_ Um que você quer dispensar. Você acha que está sendo justa com ele? Experimente contar toda a verdade, dê o direito dele decidir...
Alguém interrompeu a conversa, porém o comentário de Diana deixou Luciene muito inquieta.
Ela precisava ter a coragem de contar sua atividade profissional.
O inexperiente rapaz precisava analisar os seus preconceitos, encarando talvez o primeiro desafio da sua vida adulta.
Após o almoço, Luci seguiu rumo ao cursinho. Queria rever Gustavo.
De repente escutou uma buzina insistente.
Verificou que era André, um antigo conhecido.
Dessa vez não via André ao lado da namorada.
Conversaram rápido, soube que André agora estava solteiro.
Ela entrou no carro topando o convite de André. O quarentão estava indo visitar uns amigos para curtir uma festinha.
Luci percebeu que André talvez significasse a cura contra o avanço da enfermidade denominada Gustavo.
Luciene decidiu descartar o estudante virgem como uma possibilidade, investindo as fichas as quais possuía no experiente e carismático André.
* Em outro ponto da capital, Gustavo conseguiu melhor acompanhar as ótimas aulas do cursinho.
Apesar disso, lamentou não ver a sensual colega ao lado exibindo suas formosas pernas. Sentiu muita falta.
Na saída ele passou pela lanchonete provando uma grande melancolia no peito. Pensou: “Talvez ela seja casada e não quis dizer!”
O rapaz pressentia que não voltaria a ver Luci.
O beijo na boca prometido ele jamais saborearia.
Imaginando a situação, ele sorriu um sorriso malicioso quando outra vez recordou as incríveis pernas cruzadas de Luci.
Um abraço!