A FELICIDADE DE LINA
Imagens geométricas e faróis urbanos se entrecruzam nos ridentes passos – passos incontidos no meio da areia, no útero do cotidiano. Paralelepípedos tropicais brotam: trilhas cristalinas – canções latejantes – gestos rearquiteturados. A terra úmida da resignação; é algo plantado nas margens do afetuoso coração de Lina.
O véu da noite desvela a transparente lua. E Lina - se junta à coreografia do pássaro. A solidez da suposição e a cor da sua fragilidade são pontos flagrados. Impulsionada pela delicadeza, ela vasculha gráficos e certezas de sua identidade. Longas avenidas, momentos de sucessivas indagações... As portas de sua memória se abrem em extremos num tempo florífero. Ela se veste da mais profunda humildade e navega em um mundo visceral da alegria – sinal potente, que aos poucos floresce.
Descobre no traço do trajeto, o ardor intenso, cifras ecoantes - horizonte luminoso e caudaloso. Em silêncio, visita as paisagens deflagradas. Algo palpável acende réstias perfumadas, as quais banham suas pálpebras, de férteis contentamentos.
Seus olhos latejam na pele constelada e vicejante do novo dia... Desenhado dia, ora ávido e enfático - A brisa da felicidade no subsolo da alma, articula suas madeiras sandalosas e insistentes músicas líricas, que fluidicamente e em desvarios - flecham o coração de Lina...
Na janela escancarada, da janela para dentro, rebuscada acolhida – incêndio. Ela recolhe todas as folhas do outono e segue o fluxo da cidade.
O véu da noite desvela a transparente lua. E Lina - se junta à coreografia do pássaro. A solidez da suposição e a cor da sua fragilidade são pontos flagrados. Impulsionada pela delicadeza, ela vasculha gráficos e certezas de sua identidade. Longas avenidas, momentos de sucessivas indagações... As portas de sua memória se abrem em extremos num tempo florífero. Ela se veste da mais profunda humildade e navega em um mundo visceral da alegria – sinal potente, que aos poucos floresce.
Descobre no traço do trajeto, o ardor intenso, cifras ecoantes - horizonte luminoso e caudaloso. Em silêncio, visita as paisagens deflagradas. Algo palpável acende réstias perfumadas, as quais banham suas pálpebras, de férteis contentamentos.
Seus olhos latejam na pele constelada e vicejante do novo dia... Desenhado dia, ora ávido e enfático - A brisa da felicidade no subsolo da alma, articula suas madeiras sandalosas e insistentes músicas líricas, que fluidicamente e em desvarios - flecham o coração de Lina...
Na janela escancarada, da janela para dentro, rebuscada acolhida – incêndio. Ela recolhe todas as folhas do outono e segue o fluxo da cidade.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: A felicidade de Lina
Shirley Araújo
Texto: A felicidade de Lina