De repente
E simplesmente aconteceu. Não era como aquelas melancolias todas que sempre inventaram durante toda a vida e muito menos igual aos outros que viam a vida como uma tarefa ruim. E, de repente, as músicas começaram a fazer sentido, o pôr do sol estava mais brilhante e duradouro, cada palavra que era dita era considerada uma melodia. Não havia drama, não havia histeria. Caminhava nas ruas como se estivesse dançando sua melhor música. Cumprimentava os estranhos como irmãos de alma. Cada detalhe era mais que perfeito e o amor às coisas pequenas havia se tornado maior. Sabia que desta vida não se levava nada e só se deixavam memórias e fez sua marca. Mas continua a mesma pessoa. (...)