quem, senão esse

Quem, senão eu, que fez

Do tempo escola de versos

Que saltou o muro dos desprovidos

Que arrancou do coração

Os dentes de cada vampiro

E deslumbra no fundo do escuro

A eternidade?

Quem, senão eu, deu o grito

Primeiro, que vazou o intelecto

Cortou as membranas e as mentiras

E revelou as borboletas banhando

De vida,

Quem sou eu, senão aquele,

A terra que vos ilumina

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 05/11/2013
Código do texto: T4557892
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