quem, senão esse
Quem, senão eu, que fez
Do tempo escola de versos
Que saltou o muro dos desprovidos
Que arrancou do coração
Os dentes de cada vampiro
E deslumbra no fundo do escuro
A eternidade?
Quem, senão eu, deu o grito
Primeiro, que vazou o intelecto
Cortou as membranas e as mentiras
E revelou as borboletas banhando
De vida,
Quem sou eu, senão aquele,
A terra que vos ilumina